Uma honra para todos nós e uma oportunidade para o país se afirmar no panorama cultural internacional.
Apesar de já não termos Ministério da Cultura, é uma prova da qualidade do que cá fazemos, do que somos como povo.
Espero que os portugueses, de uma vez por todas, consigam apreciar tanto a sua própria produção musical e cultural como a comunidade internacional que agora nos distingue. O sentimento de "que o que vem de fora é que bom" tem de terminar de uma vez e temos perder o prurido de gostar de música e de outras formas de arte em português. A beleza está na diferença, na complementaridade, na diversidade.
Para mim, um português do mundo, é uma alegria poder trautear os fados que trago sempre a tira-colo e dizer com quem me cruzar na estrada da vida que é a música da minha cidade, do meu país, do meu povo, a minha identidade cantada com tudo do que é feito a vida.
Para finalizar, um dos meus fados favoritos, recentemente visitado pelos Hoje:
Com que voz...
BM