sexta-feira, 29 de junho de 2012

Músicas para sonhar



O senhor está hoje entre nós.
Salvo seja.

 BM

domingo, 24 de junho de 2012

Estamos ao teu lado Presidente


Contra os responsáveis por um golpe de estado que te afastou do governo de um povo que te elegeu democraticamente.

"Democracia", uma palavra que a direita paraguaia tanto detesta... depois de ter mergulhado o país na ditadura mais longa de sempre na América Latina tenta, mais uma vez, com a ajuda dos EUA, travar uma revolução socialista, baseada numa aliança alargada de vários partidos.

O povo não vai deixar.
Tens, também nos portugueses revolucionários, conscientes aliados. Força!


Abraço.
BM

quarta-feira, 20 de junho de 2012

You have to disconnect




Nice tip!

BM


terça-feira, 19 de junho de 2012

"Em Chamas"


Em chamas é como nós ficamos depois de ler o 2º volume da saga "The Hunger Games". 

Vou, antes de falar um pouco sobre o que livro me provocou, partilhar convosco a informação de que, no Brasil, a saga é chamada de "Os Jogos Vorazes"... vá-se lá saber quem foi a alminha que traduziu "hunger" para "vorazes". Enfim. 

Então, dizia eu, que ficamos em chamas ao ler isto. E ficamos mesmo. E tinha razão quando disse no artigo de revisão do primeiro livro, que o segundo deveria ser muito melhor. É porque é mesmo. 

Para já porque estamos à espera que o livro seja de passagem, um mastigar metafórico da história, pois já sabemos que o terceiro livro se chama "A Revolta" e que, portanto, é lá que se passará o interessante da acção. Depois dos jogos em que Katniss e Peeta se sagraram, pela primeira vez, um casal de vencedores, a revolta, a revolução, o motim ou whatever, parece o passo mais provável. 

Então que raio é que se passará "Em chamas"? 

Passa-se muito, digo-vos já. Não vou falar sobre a história, porque acho que a devem ler. E sim, não se preocupem se ouvirem comentários depreciativos sobre como estão tão obcecados com um livro infanto-juvenil. Queiram lá saber disso. A história de fundo é muito mais profunda do que as hormonas furtivas da Katniss fazem querer parecer. 

Fala de uma sociedade podre, com opressores e oprimidos, com ricos e pobres, com um fosso brutal entre classes, um pouco como o que estamos a assistir na Europa, mas sem os jogos onde crianças se matam umas às outras. Isso é mais em países como a Uganda, a Libéria, o Congo ou o Sudão. E não são em jogos. Mas, se formos a ver, que diferença há entre as dos jogos e as crianças soldado destes países? 

Enfim, é também de política, disfarçadíssima, claro, que se trata este livro. De como os povos se podem organizar para combater quem os oprime. De como esse processo é penoso e, por vezes, sangrento. E de como poderão haver tantos revezes e tantos obstáculos e tantos heróis que caem pelo caminho. 

E, depois, quando parece que a altura chegou... uma tremenda revira-volta, troca as voltas a todos. E os planos têm de ser todos revistos. Mas... A RESISTÊNCIA CONTINUA. 

Afinal este livro é disso que se trata. Da organização da resistência. E algo tão brutalmente simples... que podia ser real. Basta nós deixarmos. 

Agora chega de escrever, para vos deixar ir ler coisas que pessoas como esta Suzanne escrevem. Intemporais e imperdíveis.

Recomendo!

BM


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Desculpem a clichézada, mas...



... concordo mesmo com isto.

BM

domingo, 17 de junho de 2012

Escócia dia #1

Então, tal como prometido, aqui ficam algumas sugestões para uma semana na Escócia. 

Talvez seja boa ideia chegarem no dia anterior, à noite, para aproveitaram da melhor maneira o dia inteiro. 

Para quem viaja com low budget, aconselho estadia no ETAP Hotel, um hotel humilde, mas limpo, com todas as condições necessárias e um pequeno-almoço razoável. Para além disso, fica situado num complexo de diversão e restauração, o Quay. O Quay é um excelente lugar para encontrar refeições rápidas a preços razoáveis (o Nando´s marca presença, oh yeh!), cinema, bowling e até um salão de jogos... ou seja, para ocupar tempos mortos. 

Então vamos lá. Se ficarem no ETAP, há ali uma zona que condensa várias atracções a não perder, a ver:

Clyde e Clyde Arc

Deste complexo podem logo avistar o rio que corre a cidade, o Clyde, e a famosa ponte Clyde Arc.


Se estiverem alojados no ETAP, então recomendo-vos a atravessarem esta ponte, onde poderão ter uma vista semelhante a esta:


Onde, lá ao fundo se vê o Scotish Exhibition and Conference Centre (SECC), uma estrutura semelhante à Ópera de Sydney e que é palco de vários eventos, desde congressos, conferências ou até concertos de rock. Abaixo, uma fotografia diurna do pavilhão onde decorreu o congresso onde estive presente. Não vale muito a pena irem lá dentro, mas é digno de ser visto por fora, até porque pode ser o ponto de partida para o que vem a seguir. 


Ao lado do SECC está a ser construído o "The Hydro", que será mais uma grande sala de espectáculos.


Perto do SECC, conseguem avistar, então, o Glasgow Science Centre, um centro semelhante ao nosso Visionarium ou qualquer outro centro de ciência viva, onde o público-alvo são os mais novos, com experiências interactivas.
Ao lado, vê-se também a sede da BBC Scotland.



A 15 minutos a pé desta zona, poderão visitar o Riverside Museum, que apesar de estar um pouco afastado de tudo, é obrigatório. Infelizmente, não tenho fotografias para mostrar, mas poderão ver facilmente na net. O museu tem uma colecção invejável de antigas viaturas de toda a espécie, que costumavam servir o país.

Podem depois pôr-se a caminho do Kelvingrove Park, mais um belo exemplo de um parque urbano para descansar e aproveitar o sol... 


Depois será tempo de visitarem a Glasgow University, um complexo escolar fantástico, onde até deve dar gosto estudar. 


Proponho depois que se ponham a caminho do Centro da cidade, através da rua Sauchiehall. O percurso não deverá demorar mais de 15 minutos a pé (para irem nas calmas). Pelo caminho vão ver Charing Cross, uma estação de comboios, com uma fachada fantástica.



Depois da estação, a rua abre-se num reboliço de lojas, galerias e pubs, onde poderão sentar-se e almoçar. Estejam atentos a esta rua, pois há muita coisa que, dependendo dos gostos, poderá ser interessante visitar. Por exemplo, lembro-me de uma galeria de arte comtemporânea que quase passa despercebida e é excelente.

O que proponho a seguir é que se deixem perder nas ruas do centro, não perdendo a Hope Street, onde poderão ver a estação central de combóios, a Renfield Street, onde  uma escapadinha até ao pub Maltman (um dos mais prestigiados da cidade) é imperdível, a Buchanan Street, que entre as Galerias com o mesmo nome e muitas lojas, é o centro fashion. Descendo um pouco, encontram o Princess Square, mais um centro comercial, cuja arquitectura é notável:


Continuando a descer a Buchanan, estejam atentos ao vosso lado direito até encontrarem a The Lighthouse, a outrora sede de um famoso jornal, dá agora guarida a várias galerias com exposições permanentes e itinerantes. A mais importante é sobre a fundação da cidade. E sem pagarem um único penny, podem subir até à plataforma panorâmica que vos permitirá ver Glasgow de cima!!


Desçam até ao fim da rua e encontrem... um pequeno castelo, transformado em café, pelo Nero:


Virem depois à esquerda e passeiem pela Argyle Street, vejam o St Enoch Centre (mais um centro comercial...) e subam depois, à esquerda, a Queen Street, para passarem (e visitarem, é gratuita!!) a Gallery of Modern Art.


Continuem a subir até verem, à direita, a City Chambers!!!!!! A Câmara Municipal... É LINDO!!!


Tempo para parar um bocado e beber um café. Poderão fazê-lo no Merchant Square, um bairro comercial, com bastante oferta de lojas e cafés. 

Para o resto do dia falta-nos ver duas zonas da cidade. Uma para a esquerda e outra para a direita do Merchant Square. Proponho que subam e vão logo à Catedral de Glasgow, pois a última entrada é pouco antes das 17h e vale muito a pena visitá-la por dentro. 


Pronto, a Catedral está e obras, mas nem isso lhe tira imponência. Ao lado da catedral há, talvez, o cemitério mais bonito que já vi. Aliás, conheço muitos bairros residenciais bem mais feios do que o cemitério...

E depois da Catedral sigam caminho até ao Peoples Palace e seus jardins (Glasgow Green),





 não sem antes passarem pela praça St Andrews Square.



E pronto. Falta só o jantar... que obrigatoriamente tem de ser no... Waxy O'Connors, uma experiência celta fantástica!

Boa noite. Amanhã vamos a Edimburgo! 

BM


Snow White and the Huntsman


Fui hoje ver esta película, da qual, digo já, gostei bastante. 

Mas comecemos pela inquietação da coisa. Mas que raio se passa para desatarem a fazer filmes da Branca de Neve agora? Devem ter reparado que esteve também em cena, o "Mirror Mirror"- mais uma Branca de Neve - certo?

Então parece que se comemoram 200 anos desde que os irmãos Grimm, esses grandes malucos que reuniram as mais conhecidas histórias europeias de que há memória, recolheram este conto alemão. 

Pronto, está percebido. 

Vamos, pois, ao que interessa:

- A história é contada um pouco de maneira diferente da que nos habituámos a ler e a ver pela mão da Disney, o que pode ser um pouco confuso... sinceramente, como nunca li o original, não sei qual será mais fiel. 

Não querendo ser spoiler, vou apenas dizer que esta Branca de Neve aprisionada desde criança pela bruxa malvada, brilhantemente interpretada pela não menos brilhante Charlize Theron, na torre norte do castelo, consegue um dia fugir ao seu jugo maléfico. Com a ajuda, claro, dos seus inevitáveis amigos animais. E é aí que a caça começa. O ex-Thor, é chamado para a perseguir e entregar à rainha em troca da alma sua mulher morta. 

Só depois de a apanhar na floresta negra, é que o caçador percebe que a promessa da rainha não passa... de mais uma dissimulada mentira.... (mulheres...). E passa a ser o "melhor amigo" e protector da   jovem princesa. 

Não lhe faltam anões, maçãs e muita magia. Mas, como disse, é tudo um pouco diferente, o que até acaba por ser interessante. 

Contudo, há pormenores que me desagradaram. Por exemplo, era escusado porem a bruxa a sugar a juventude de jovens meninas, tal qual os dementors do Harry Potter... muito escusado... 
Perdoem-me os fãs e apesar de achar que a protagonista, Kristen Stewart, até não está mal de todo (fazendo-lhe justiça, tem até algumas boas cenas), ainda lhe falta muito trabalho para se descolar da pobrezinha que se apaixonou por um vampiro. Houve até alturas em que pensei que ía aparecer lá um deles e um lobisomem e andarem todos à pêra para a conquistarem no final... mas felizmente isso não aconteceu. Mas aconteceram troll´s... e depois de ver os troll´s do Senhor dos Anéis... aquele até parecia um animalzinho simpático. 

Tirando estas pequenas coisas, o filme tem uns efeitos especiais notáveis, o guarda-roupa é também muito bom e, uma vez mais... a fotografia é SUBLIME. Não me admirava de o ver nomeado nesta categoria. Parabéns ao Greig Fraser!

Resumindo, vale a pena pagar o bilhete e ver o filme num grande ecrã.

BM

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Viajar na Escócia

Olá amigos.

Já não era sem tempo... é hoje que vou dar o pontapé de partida das minhas sugestões de visitas na Escócia. 

Este pequeno artigo é apenas um "cruise control", onde estará um resumo dos artigos publicados, com opção de clicarem em cada um deles para acederem mais facilmente ao seu conteúdo. Vão estando clicáveis, à medida que estiverem prontos e publicados. 

A minha ideia é passar-vos ideias para uma viagem de UMA SEMANA NA ESCÓCIA. 

Digamos que começamos a aventura em Glasgow. Vamos a isso?

São 5 dias de um trajecto possível pela imensa diversidade cultural e natural da Escócia. Naturalmente, é apenas uma, entre outras alternativas igualmente válidas. Este percurso foi idealizado por nós e resultou bastante bem. 

Eis, então, a minha sugestão: aluguem um carro em Glasgow no final do 1º dia e façam-se à estrada...



Glasgow
SECC
Glasgow Science Centre
Riverside Museum
Clyde e Clyde Arc
Glasgow University
Kelvingrove Park
Centro da cidade
Catedral
Merchant Square
St Andrews Square
Glasgow Green
Peoples Palace


Rosslyn Chappel
Edimburgh

- Escócia dia #3

Edimburgh - Highlands
Perth
Craingorn Mountains
Balmoral Palace
Cawdor Castle
Inverness

- Escócia dia #4


Loch Ness e Isle de Skye

- Escócia dia #5

- Glencoe e Loch Lomond




Brevemente os artigos estarão disponíveis!

Fica só uma imagem para vos aguçar o apetite:

Ver mais fotos da Escócia!!


ab
BM

quarta-feira, 13 de junho de 2012

E esta noite...

... a Juventude, a alegria e a tradição saem às ruas de Caneças:


BM

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Conhecer Dublin Dia #2

Neste segundo dia em Dublin, aconselho-vos a rumarem à Viking/Medieval Area, onde poderão encontrar os edifícios mais típicos da era celta, onde a modernização da cidade não foi suficientemente forte para destruir a tradição. 

Nesta zona poderão apreciar a Christ Church Cathedral, e o Dublin Castle que, para variar, tem um bonito jardim onde poderão repousar.


Dublin Castle
Tomem depois a Patrick Street, e caminhem até à St. Patrick's Cathedral. A catedral é lindíssima e visitável por dentro, ainda que seja pago. Os estudantes têm desconto como, aliás, na maioria das atracções da cidade. 


O interessante desta catedral é que passou por diversas fases e reconstruções sendo visível cada uma delas no estilo de cada ala. Visitem também as catacumbas, onde poderão ver o tesouro e algumas peculiaridades interessantes, como as múmias de um gato e de um rato que terão morrido no órgão da catedral, quando o segundo lá se enfiou tentando fugir às garras do primeiro.

Esta zona tem também bonitas ruas para vaguear e, por isso, sugiro que deambulem até se sentirem satisfeitos. Depois, desçam até ao rio e passem para o outro lado. Poderiam ficar deste lado da margem e ir ver a zona oeste da cidade, mas assim perderiam algumas ruas bonitas e também a oportunidade de passar em várias pontes sobre o Liffey. Passem pela ponte O'Donovan ou pela FR Mathew e estarão cara a cara com o "The Four Courts".


Sigam pela Church Street, até ao cruzamento com a Mary's Lane e virem à esquerda para encontrarem um sítio IMPERDÍVEL: a antiga Destilaria da Jameson. Infelizmente nesse dia, o Bruninho estava um bocado preguiçoso e não levou a máquina, e portanto não há registo do espectacular edifício que outrora albergava a fábrica e agora nos serve de museu. 

A entrada é paga, mas uma vez mais, merece que abram os cordões à bolsa. Poderão começar por ver um pequeno filme sobre a história da família que a fundou e como surgiu a fama do Jameson. Não esquecendo que o lema desta família era "sine metu", ou seja, "sem medo".  

Depois poderão assistir a cada uma das 8 etapas de produção do whiskey irlandês, sendo que a fase mais distintiva é a 6ª, a destilação. E porquê? Porque é tripla, ao contrário do americano que é só destilado uma vez e do escocês que é duas. Ah e Scotch só se aplica ao escocês, ok?? 

No final da visita ainda temos direito a uma prova de whiskey, da maneira que melhor nos aprouver. Eu escolhi com ginger-ale, mistura a que eles chamam de "Perfect Serve". 

Depois disto quererão almoçar algo, creio. E bem sei que é andar para trás um bocado, sabendo que o que vos vou propor a seguir é continuar para oeste. Mas... nesse lado da cidade, sítios para comer não abundam e, por isso, mais vale recuar 10 minutos, porque é mesmo só isso no máximo, e ir até à Mary Street e apreciar... um belo Nando's.

Agora sim, com o reservatório novamente cheio, pés ao caminho em direcção a Phoenix Park. Pelo caminho encontrarão a Blue Coat school, o National Museum Collins Barracks, o Army HQ e o Wellington Monument

E que tal depois passarem pela Frank Sherwin Bridge e verem a espectacular "Heuston Station" e depois continuarem pela Circular Road para o National War Memorial e seus bonitos jardins? 

Aproveitem uma vez mais a imensidão da relva para descansarem ou, porque não, para namorarem um bocadinho...

Quando se sentirem preparados para fazerem 2km a andar... sugiro-vos que dêem corda aos sapatos em direcção à James Street para verem a destilaria da Guiness e muitos mais edifícios dignos de nota neste percurso que desembocará no Temple Bar. 

Para terminar a noite, aconselho-vos a marcarem, com pelo menos 24h de antecedência, um jantar típico irlandês, com espectáculo musical e de dança tradicionais. Recomendo onde estive: O Arlington Hotel.

Terão uma noite inesquecível, garanto-vos!




Ah e se vos chamarem para voluntários do espectáculo... be ready para andarem às voltas como se não houvesse amanhã.

Enjoy.

BM




domingo, 10 de junho de 2012

Conhecer Dublin Dia #1

Dublin, ou Baile Átha Cliath em Irlandês, é a capital da República da Irlanda.

Dividida ao meio pelo rio Liffey, a cidade não é enorme, pelo que se tiverem pelo menos dois dias para a visitar, conseguirão fazê-lo a pé, sem grande necessidade de andarem de transportes ou comprarem bilhetes de sightseeing. Ainda assim, não é má ideia terem um mapa local, com os highlights a visitar. Aconselho a procurarem o mapa "Dublin Visitor Map", (informações www.dcba.ie) e a evitarem o do sightseeing, que é bastante incompleto. 

Se, de facto, ficarem pelo menos dois dias, aqui ficam as minhas sugestões:

- The Spire

Não é a coisa mais bonita do mundo... é, na verdade, um cone enorme, que se eleva até ao céu em tons metalizados. A escultura com mais de 120 m é a maior do mundo e substituiu o antigo Pilar de Nelson, após o bombardeamento do IRA. 

Mas como a Spire fica numa das artérias mais importantes da cidade, a O'Connell Street, não devem perder um pequeno passeio por lá e apreciar os prédios envolventes, com muralhas de árvores e relógios engalanados.




House of Lords
Se continuarem pela O'Connell street em direcção do rio, vão encontrar a estátua/monumento O'Connel, em homenagem ao mesmo, e a ponte com o mesmo nome. 

Sugiro-vos que atravessem a ponte e sigam pela Westmoreland Street até encontrarem do lado direito a House of Lords e do lado esquerdo, o Trinity College.






Trinity Coll
O Trinity College, para além de ser um espaço simplesmente fantástico, rodeado de edifícios fenomenais, é também onde se encontra alojado o "The Book of Kells", um manuscrito do Novo Testamento, da responsabilidade de monges Celtas e que contém quatro evangelhos. O livro está em exposição numa das bibliotecas mais lindas que já vi em toda a minha vida (e olhem que já vi algumas), a Trinity College Library.



fonte

Infelizmente lá dentro não se pode tirar fotografias, e por isso coloco-vos aqui uma imagem que encontrei na net, com a devida fonte, apenas para verem o esplendor daquilo que lá dentro podem ver com os vossos próprios olhos. Um bilhete apenas dá acesso à sala principal da biblioteca e à exposição onde está o Livro de Kells. E apesar de não ser muito barato, vale cada cêntimo, vão por mim. 






Sigam depois em direcção à Grafton Street, a mais importante rua da cidade para quem quer fazer compras e também, provavelmente, a mais animada de todas. Tem tanta gente e tantos artistas de rua, que chega a ser difícil caminhar por lá. Imediatamente antes de entrarem na Grfton, poderão ver a estátua a Molly Malone.




Molly Malone

Podem depois subir a Grafton, que é também um bom sítio para comer qualquer coisa (ou até numa das suas transversais, onde podem encontrar bons restaurantes italianos - e onde eu bebi o melhor café da viagem e único decente desse nome) e depois repousar um bom bocado num dos muitos parques da cidade, neste caso, o St Stephens Green. Uma das melhores coisas de se ver esta cidade com calma, é isto mesmo, poder desfrutar dos seus parques, com um bom livro e boa companhia ou até com um bom petisco, aproveitando o sol, se o houver.




Por esta altura, já devem ter as pernas a latejar... de tanto andar, mas o descanso no parque deverá ser suficiente para retemperar as forças. Se não for suficiente, desçam a Grafton, se forem capazes, até à Nassau Street e parem no Brewbaker Café, onde se diz que há o melhor café da cidade. Infelizmente quando lá fui... estava fechado! :( Se lá forem, depois digam se faz realmente jus à fama. Se tiverem a mesma sorte que eu, poderão sempre parar no Starbucks, que encontrarão numa das transversais da Nassau.

Sugiro que vagueiem o resto da tarde pela cidade, até terem fome para jantar, vendo todos os pormenores que a cidade tem para oferecer.

Para jantar terão diversas opções, deste fast-food de rua até aos famosos Pubs Irlandeses com coloridas bandeiras a enfeitar as fachadas.

E depois... dirijam-se até à zona de Temple Bar. Em primeiro lugar, passeiem por todas as ruas do bairro. Mandatório. O próprio bairro, por si só, vale toda a pena. São inúmeros pubs com comidas e música ao vivo, danças irlandesas e muita cerveja. Mas a estrela do burgo é o próprio Temple Bar.


Não deixem de entrar no Pub. É dos bares mais espectaculares em que já estive. Tem palco, várias salas e até uma estátua lá dentro. E claro, música tradicional ao vivo, todos os dias. Cuidado que o último espectáculo começa por volta das 20h30 e não acaba mais tarde que as 22h, 22h30... por isso organizem-se para não o perderem.

Para os fãs - é também neste bairro que está localizado o Hard Rock. 

Talvez nesta altura seja melhor irem dormir. Pode ser que tenham a sorte que nós tivemos que, ao regressar ao hostel, ainda entrámos noutro bar para ver danças tradicionais irlandesas, completamente à borla. :)

Recomendação: EVITEM O HOSTEL D1. É, provavelmente, o pior hostel do mundo. Cheira a fritos e as camas têm molas a sair em cada cm2 do colchão. Muito mau. 

Até amanhã!

BM


"A Vida é uma Grande Ideia"


Venho hoje recomendar-vos um livro infanto-juvenil, escrito por uma colega quando tinha apenas 13 e publicado aos 15 anos. 

Com a luta contra o tabaco com pano de fundo, é Orquídea a personagem principal que nos conduz pela acção dos tempos conturbados típicos de qualquer 8º ano. Uma menina sonhadora e idealista que vive em Vila Franca de Xira e afirma que a escola Alves Redol é a melhor escola do mundo. 
Bom, neste ponto teremos de discordar, mas isso parece-me normal e, portanto, matéria a descartar deste pequeno review

Orquídea parece, por vezes, a menina que de facto é, mas páginas depois surpreende-nos com tiradas filosóficas que me arrancaram alguns arrepios enquanto calibrava, ainda sozinho e à espera de colegas e doentes, os tubos fotomultiplicadores do PET, às 7h da manhã no nosso serviço. 

Faço questão de partilhar alguns convosco, citando sem vergonha uma menina de 13 anos; em primeiro, um exemplo de pragmatismo e, talvez sem intenção, até de algum humorismo:

- "Sou eu, sou eu - estão a ver a variedade de respostas que se pode dar quando se pergunta ´quem é´? Pergunta desnecessária. À partida, quando se pergunta quem é já se sabe que há-de ser alguém. É pouco provável que seja um animal, um objecto, um fungo ou uma palmeira. Não é, pessoal que responde ´sou eu´?"

Um fungo ou uma palmeira!?!??!? Adoro. 

E depois, a reflexão sobre a sociedade:

"Dá-me a entender que os adultos nem sequer se apercebem de que vivem obcecados pelo trabalho e deixam a vida passar ao lado. A vida verdadeira, claro. Porque eles vivem enganados numa outra vida poluída de impostos, de IVA´s, de inflações e de rendas da casa. E já não se lembram de que o Mundo, em tempos lhes coube inteirinho no coração."

Pequena nota à autora: minha cara Drª... bom trabalho. Fiquei surpreendido. E quero mais! Acho que nos deves a todos, teus leitores, mais livros e mais histórias. 

Fico à espera. 

Boas leituras.

BM

sábado, 9 de junho de 2012

Nando's




Penso escrever este artigo sempre que regresso de um país que tem restaurantes desta cadeia, mas depois por um motivo ou outro... a ideia acaba sempre por ficar no papel. Mas chega. É desta. 

Também na Escócia e na Irlanda podemos encontrar NANDO'S! 

Para quem já conhece, não é novidade nenhuma, mas como não há Nando's em Portugal, aqui fica a dica para quem passar por um país que o tenha: não percam! 

O seu molho Peri-Peri, a expressão que encontraram que os anglo-saxónicos melhor conseguem reproduzir para Piri-Piri, é uma espécie de semi-deus em todo o sítio onde há Nando's. 

Mas vamos por partes. 

É bom começar por dizer que só há Nando's porque há portugueses. Portugueses que partiram à conquista do mundo e pararam em Moçambique e lá encontraram as malaguetas que começaram a incluir nos seus cozinhados, perpetuando a fama do molho piri-piri.

Com o espírito viajante característico dos portugueses de então, muitos rumaram a Joanesburgo em busca de melhores condições de vida. E lá fundaram "ChickenLand", um restaurante onde serviam frango com... o famoso piri-piri. E foi esse restaurante que Robert e Fernando visitaram um dia e onde se enamoraram pelo molho... de tal maneira que não descansaram enquanto não o compraram e o re-baptizaram com o seu nome habitual.

Em 1992 exportam o conceito para o Reino Unido. E desde aí até então, os Nando's têm-se reproduzido que nem coelhos por lá. E eu consigo perceber bem porquê. Há até várias opções para vegetarianos, mas para quem não é, dizem que o frango com piri-piri é divinal.

Fica a sugestão!!!

Eu sou fã e recomendo o molho picante de manga. UHM!!!

ab
BM


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dark Shadows

Claro que é um filme polémico!!

É de vampiros e bruxas e outros que tais, for christ's sake.


E para além de ser composto por essa bicharada toda, ainda é realizado pelo lunático Tim Burton. Claro que não podia ser um filme normal. E se tudo isso não chegasse... é interpretado por Johnny Depp.

Uma história de amor dramática, como convém a um bom vampiro, bruxas malévolas e podres de boas que se partem que nem ovos e meninas e meninos que vêm e falam com fantasmas. 

Obviamente que quem não gosta deste tipo de loucuras, vai achar o filme uma palhaçada. Quem gosta de rir com este tipo de patetices, vai adorar ver vampiros e bruxas a destruir salas inteiras, praticando o verdadeiro amor selvagem interracial. 

Agora mais a sério: tal como vem sendo habitual, a fotografia dos filmes de Burton é fenomenal! Planos fantásticos ajudam a compôr a triste história da família Collins que parte de Liverpool para construir um império no Maine, nos Estados Unidos. E tudo teria corrido bem, se não fosse o filho mais novo do casal Collins ter recusado o amor... de uma bruxa, que jurou vingança e amaldiçoou toda a sua família.

Já se sabe do que uma mulher despeitada é capaz. Seja bruxa ou não. 

Olhem, eu gostei (principalmente da bruxa!!! sim, srª menina Eva Green, grandes atributos! :) ) e recomendo.

BM

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Feet of Flames!

Como já vos tinha confidenciado neste artigo, este espectáculo sempre me impressionou e continua a inspirar diariamente.

E agora que descobri uma versão completa da apresentação que fizeram no Hyde Park (ohhhhh o Hyde Park, que saudades!), seria uma crueldade não partilhá-la convosco.

Não que esta iniciante não tenha futuro... mas estas pessoas são simplesmente fantásticas!!!!


Aproveitem!

BM

terça-feira, 5 de junho de 2012

domingo, 3 de junho de 2012

O Turno da Noite

Uma passagem rápida, entre fungadelas de uma suposta crise de alergia ou constipação maléficas, para vos recomendar...


Por entre as espectaculares histórias de possessões demoníacas em "Jerusalem's Lot, de máquinas que ganham vida e ceifam as dos outros em "A Mutiladora", de crianças mortas durante o sono, sob a vigilância incrédula dos seus pais em "O Papão", de incríveis soldadinhos de chumbo em miniatura que decretam guerra ao primeiro humano que vêm em "Campo de Batalha", de "Camiões" que ganham vida ou de empresas que nos tiram os vícios à lei da tortura em "Quitters, INC", O Turno da Noite de Stephen King é um conjunto de contos de fantasia/terror que vem provar uma vez mais a mestria do seu autor.

E se alguns são claramente devaneios e impossibilidades, há outros que podiam bem ter acontecido... ou que ainda venham a acontecer...

Boas leituras.

BM