domingo, 10 de junho de 2012

Conhecer Dublin Dia #1

Dublin, ou Baile Átha Cliath em Irlandês, é a capital da República da Irlanda.

Dividida ao meio pelo rio Liffey, a cidade não é enorme, pelo que se tiverem pelo menos dois dias para a visitar, conseguirão fazê-lo a pé, sem grande necessidade de andarem de transportes ou comprarem bilhetes de sightseeing. Ainda assim, não é má ideia terem um mapa local, com os highlights a visitar. Aconselho a procurarem o mapa "Dublin Visitor Map", (informações www.dcba.ie) e a evitarem o do sightseeing, que é bastante incompleto. 

Se, de facto, ficarem pelo menos dois dias, aqui ficam as minhas sugestões:

- The Spire

Não é a coisa mais bonita do mundo... é, na verdade, um cone enorme, que se eleva até ao céu em tons metalizados. A escultura com mais de 120 m é a maior do mundo e substituiu o antigo Pilar de Nelson, após o bombardeamento do IRA. 

Mas como a Spire fica numa das artérias mais importantes da cidade, a O'Connell Street, não devem perder um pequeno passeio por lá e apreciar os prédios envolventes, com muralhas de árvores e relógios engalanados.




House of Lords
Se continuarem pela O'Connell street em direcção do rio, vão encontrar a estátua/monumento O'Connel, em homenagem ao mesmo, e a ponte com o mesmo nome. 

Sugiro-vos que atravessem a ponte e sigam pela Westmoreland Street até encontrarem do lado direito a House of Lords e do lado esquerdo, o Trinity College.






Trinity Coll
O Trinity College, para além de ser um espaço simplesmente fantástico, rodeado de edifícios fenomenais, é também onde se encontra alojado o "The Book of Kells", um manuscrito do Novo Testamento, da responsabilidade de monges Celtas e que contém quatro evangelhos. O livro está em exposição numa das bibliotecas mais lindas que já vi em toda a minha vida (e olhem que já vi algumas), a Trinity College Library.



fonte

Infelizmente lá dentro não se pode tirar fotografias, e por isso coloco-vos aqui uma imagem que encontrei na net, com a devida fonte, apenas para verem o esplendor daquilo que lá dentro podem ver com os vossos próprios olhos. Um bilhete apenas dá acesso à sala principal da biblioteca e à exposição onde está o Livro de Kells. E apesar de não ser muito barato, vale cada cêntimo, vão por mim. 






Sigam depois em direcção à Grafton Street, a mais importante rua da cidade para quem quer fazer compras e também, provavelmente, a mais animada de todas. Tem tanta gente e tantos artistas de rua, que chega a ser difícil caminhar por lá. Imediatamente antes de entrarem na Grfton, poderão ver a estátua a Molly Malone.




Molly Malone

Podem depois subir a Grafton, que é também um bom sítio para comer qualquer coisa (ou até numa das suas transversais, onde podem encontrar bons restaurantes italianos - e onde eu bebi o melhor café da viagem e único decente desse nome) e depois repousar um bom bocado num dos muitos parques da cidade, neste caso, o St Stephens Green. Uma das melhores coisas de se ver esta cidade com calma, é isto mesmo, poder desfrutar dos seus parques, com um bom livro e boa companhia ou até com um bom petisco, aproveitando o sol, se o houver.




Por esta altura, já devem ter as pernas a latejar... de tanto andar, mas o descanso no parque deverá ser suficiente para retemperar as forças. Se não for suficiente, desçam a Grafton, se forem capazes, até à Nassau Street e parem no Brewbaker Café, onde se diz que há o melhor café da cidade. Infelizmente quando lá fui... estava fechado! :( Se lá forem, depois digam se faz realmente jus à fama. Se tiverem a mesma sorte que eu, poderão sempre parar no Starbucks, que encontrarão numa das transversais da Nassau.

Sugiro que vagueiem o resto da tarde pela cidade, até terem fome para jantar, vendo todos os pormenores que a cidade tem para oferecer.

Para jantar terão diversas opções, deste fast-food de rua até aos famosos Pubs Irlandeses com coloridas bandeiras a enfeitar as fachadas.

E depois... dirijam-se até à zona de Temple Bar. Em primeiro lugar, passeiem por todas as ruas do bairro. Mandatório. O próprio bairro, por si só, vale toda a pena. São inúmeros pubs com comidas e música ao vivo, danças irlandesas e muita cerveja. Mas a estrela do burgo é o próprio Temple Bar.


Não deixem de entrar no Pub. É dos bares mais espectaculares em que já estive. Tem palco, várias salas e até uma estátua lá dentro. E claro, música tradicional ao vivo, todos os dias. Cuidado que o último espectáculo começa por volta das 20h30 e não acaba mais tarde que as 22h, 22h30... por isso organizem-se para não o perderem.

Para os fãs - é também neste bairro que está localizado o Hard Rock. 

Talvez nesta altura seja melhor irem dormir. Pode ser que tenham a sorte que nós tivemos que, ao regressar ao hostel, ainda entrámos noutro bar para ver danças tradicionais irlandesas, completamente à borla. :)

Recomendação: EVITEM O HOSTEL D1. É, provavelmente, o pior hostel do mundo. Cheira a fritos e as camas têm molas a sair em cada cm2 do colchão. Muito mau. 

Até amanhã!

BM


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