segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

FÉRIAS

Finalmente chegaram as... Férias!

Decidir partilhar novamente O vídeo clássico das minhas férias (realizado em 2008). Remonta aos tempos em que estava numa equipa tranquila, que dava asas à sua criatividade artística e que fazia histórias por cima de filmes de Bollywood e que se divertia à grande no seu trabalho.

Entretanto, a vida mudou. Deixei essa equipa. Abracei novos projectos. Foi uma luta dura, um caminho longo, árduo, solitário durante muitos meses. Mas em boa hora chegaram dedicadas colegas que vieram dar-me novo fôlego para vencer os obstáculos diários.

Mas ninguém aguenta sem férias. Eu não sou excepção. E portanto, caras colegas... não levem a mal, mas dedico-vos este interessante musical:


Amanhã... o Brasiu me espera, né?

ahahha
BM

domingo, 25 de dezembro de 2011

Ensinamentos


Para reter nesta quadra natalícia. 

Estenderei sempre a minha mão a quem precisar, mas nunca descansarei sem perceber porque é que dela precisam.

E para quem já está a pensar errado, não, não quero tirar aos ricos para dar aos pobres. Quero é que os pobres tenham as mesmas oportunidades e que, no final, seja a capacidade de cada um a ditar o seu futuro e não a sua herança social e de classe. 

BM

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal, com saúde, alegria e honestidade



Entretanto já recebi dois presentes. eheh :D

Este negócio é engraçado. O rapaz nasce e nós é que recebemos presentes... por mim tudo bem! :)

BM

domingo, 18 de dezembro de 2011

Comemorações

Não disse, por lapso, que na defesa da minha tese esteve uma plateia de 37 pessoas a apoiar-me. Agradeci a todas pessoalmente, mas quero deixar nos anais da história escrita digital que esse apoio foi fundamental para me sentir confiante e confortável para dar o meu melhor. 

Rodar os olhos e ver aquelas caras amigas... pôs-me o coração quentinho. A minha família também queria ter ido... mas eu não deixei. Temi que funcionasse no sentido inverso e me desconcentrasse. Agora tenho pena que não tenham estado, mas pronto. Depois de saber que correu bem é fácil... mas antes, o sufoco, a ansiedade de terminar esta importante etapa da minha vida era tão grande, que não deu. 

Logo a seguir, estavam lá muitos amigos e colegas para me felicitar. Estiveram comigo naquele período em que o júri se fechou a debater e a decidir a minha classificação. Foi tão bom não ter ficado sozinho!! Cada abraço, cada beijinho contou. Não esquecerei nenhum. Ver os vossos olhos, as vossas caras a olharem para mim com tanto carinho e alguns com tanta angústia como eu por não saber ainda o resultado, é algo de indescritível que levarei comigo por toda a vida. 

E eis que se abre aquela porta. Ah espera! Não disse uma coisa muito importante: a defesa foi na sala Nobre da ESTeSL, o corredor estava bloqueado e a entrada da sala... guardada por um segurança!!! Ena que podre de chique, pensei eu por entre tremuras e suores frios. 

Pronto, foi a porta daquela sala que se abriu e de onde saiu o presidente do júri para me chamar. Apertadísimo, lá entrei para ouvi-lo dizer que o júri tinha decidido atribuir-me 19 valores.

Do corredor irrompeu uma enorme aclamação. Eram vocês! Os meus amigos a partilharem uma vitória comigo. Caramba! Que coisa boa. Só agora consigo escrever sobre isto, sem ter de o fazer em 30 000 linhas cheias de lamechice e mel. Porque tem sido como me tenho sentido toda a semana. Nas nuvens. Fiquei mesmo muito sensibilizado.

E depois?!? As minhas colegas de trabalho... ofereceram-me uma garrafa de refinado champagne que acabo de abrir para brindar em família:


Obrigado colegas, amigos, família. Foram essenciais neste percurso.

Só mais uma coisa - hoje foi o almoço de Natal da minha empresa e uma colega disse-me: "estava tão nervosa como se fosse um filho meu no teu lugar!"

Opá. Senti-me logo a tremer. É que eu não choro, sabem? Mas tremo bué.

(só por causa disto tudo... quero defender teses todas as semanas!)

bjs
BM

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

MASTER!

Defendi hoje a minha Tese perante um painel de jurados de excelência. Foi um privilégio ter aquelas cinco pessoas a apertar comigo durante quase duas horas.

Não tenho a mínima pretensão de saber tudo, nem sequer sobre o tema que desenvolvi. Sei bem que estou a aprender. E que o posso fazer com todos eles. É essa a mais valia que levo na bagagem: os horizontes que me abriram. 

Sou um tipo feliz hoje. 

:D

BM

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mais uma boa notícia!



A caminho de Berlim!!! (aceitam-se patrocínios! ahahahah)

BM

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

(não) Cedo o meu lugar



Mais uma excelente música em português.

Sempre acompanhei os MESA e sou profundo admirador. Mas eles conseguem sempre surpreender com músicas que dão vontade de chegar ao trabalho a cantar todos os dias.

MÚSICA SEMPRE! De preferência em português!

BM


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Trabalho aceite!!!!!!

Olá a todos. 

A minha vida ultimamente tem sido uma verdadeira correria. 

Para além da defesa minha tese já ter data marcada, tenho rodado o trabalho de investigação que lhe deu origem, em congressos e encontros científicos. 

Nem disso falei, mas fui apresentá-lo no congresso da SPMN, e o resultado foi muito positivo!

Aqui fica para a posteridade:



Ontem tive mais uma excelente notícia: há uns meses tinha submetido o abstract do trabalho a um congresso internacional, mais propriamente ao congresso da Associação Internacional de Protecção Radiológica (IRPA). Entre o grupo de colaboradores deste trabalho, houve quem pensasse que nunca na vida o trabalho seria aceite e houve, no outro oposto, quem estivesse muito entusiasmado. Normalmente, eu prefiro arriscar e esperar para ver... sem derrotismos, mas também sem grandes entusiasmos. 
E foi serenamente que, ontem após um dia importantíssimo na minha vida, recebi a notícia que o trabalho tinha sido aceite para apresentação em poster:

"Re: Assessment, using Monte Carlo and Biokinetic Models, of the Absorbed Dose in the Thyroid, as a Critical Organ, in Scintigraphies with I-123 and Tc-99m.
Thank you for submitting the above abstract for the 13th International Congress of the International Radiation Protection Association (IRPA) in Glasgow, 13-18 May 2012. 
On behalf of the Scientific Committee, I am delighted to confirm that your abstract has been accepted for a poster presentation. (...)"




Agora é ver se consigo patrocínios para lá ir. A inscrição é caríssima (nem pensei nestes pormenores quando me candidatei), mais a viagem e o alojamento... mas já estou muito contente! Mesmo. :)

Ab
BM

domingo, 27 de novembro de 2011

Fado: "Património Imaterial da Humanidade"


Uma honra para todos nós e uma oportunidade para o país se afirmar no panorama cultural internacional.

Apesar de já não termos Ministério da Cultura, é uma prova da qualidade do que cá fazemos, do que somos como povo.

Espero que os portugueses, de uma vez por todas, consigam apreciar tanto a sua própria produção musical e cultural como a comunidade internacional que agora nos distingue. O sentimento de "que o que vem de fora é que bom" tem de terminar de uma vez e temos perder o prurido de gostar de música e de outras formas de arte em português. A beleza está na diferença, na complementaridade, na diversidade.

Para mim, um português do mundo, é uma alegria poder trautear os fados que trago sempre a tira-colo e dizer com quem me cruzar na estrada da vida que é a música da minha cidade, do meu país, do meu povo, a minha identidade cantada com tudo do que é feito a vida.

Para finalizar, um dos meus fados favoritos, recentemente visitado pelos Hoje:


Com que voz...

BM

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Nuclear Medicine: my mission


Born to diagnose:



BM


sábado, 19 de novembro de 2011

Fotos do Dubai

Amigos,

Tal como prometido, acabo de publicar algumas fotografias da minha curta incursão pelos Emirados Árabes Unidos, mais concretamente, pelo Dubai.

Deixo só um exemplo de uma foto tirada a partir do edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa:


Mais fotos no sítio do costume.

Bons clics!

BM

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Exposição “Universos do Entropia” – Carcavelos


Pela primeira vez terei duas exposições a decorrer em simultâneo. :)

Desta vez uma colectiva, do grandioso grupo de criativos Entropia:



"Será já no Próximo dia 26 Novembro, pelas 15h que a Exposição colectiva de Artes e de Artistas, “Universos do Entropia” irá regressar à “estrada”.
Com novos trabalhos e com um número alargado de Autores convidados, esta Exposição itinerante das Artes da Banda Desenhada, Cartoon, Caricatura e Fotografia irá marcar, desta feita, presença no belo espaço para Exposições do Salão Nobre da Junta de Freguesia de Carcavelos.

Esta será portanto uma nova oportunidade para se apreciarem os trabalhos criativos de cerca de 20 Artistas, bem representativos da qualidade e diversidade artística existente em Portugal.
Autores Convidados:
Adelina Menaia
Álvaro
Ana Maria Baptista
Ana Saúde
Bruno Balegas
Bruno Ma
Bruno Martins
Catarina Guerreiro
Filipe Duarte
Gastão Travado
João Amaral
João Figueiredo
João Raz
João Sá-Chaves
João Sequeira
Manuel Alves
Melanie Romão
Miguel Ferreira
Nuno Sarmento
Paula Nunes
Paulo Marques
Pedro Manaças
Ricardo Correia
Horário da Exposição:
  • 2ª a 5ª feira, das 9h00-13h00 + 14h00-16h30 + 18h00-20h00.
  • 6ª feira, das 9h00-13h00 + 14h00-16h30.
  • Sábado, das 15h00 às 22h00.
  • Encerramento semanal.
Informações Extras
Localização: Salão Nobre da Junta de Freguesia de Carcavelos – Estrada da Torre, 1483 – Carcavelos
GPS: 38.690381,-9.334260
Estacionamento disponível (gratuito).
Transportes Públicos:
CP – Linha de Cascais, Estação de Carcavelos
Carreiras:
Scotturb
461- Carcavelos (estação) -> Conceição da Abóboda
462- Carcavelos (estação) -> Adroana
463- Carcavelos (estação) -> Albarraque
464- Carcavelos (estação) -> Manique
472- Carcavelos (estação) -> Carcavelos (estação) é uma carreira circular
475 Carcavelos (estação) -> Parede
467- Oeiras (estação) -> Abrunheira
485- Oeiras (estação) -> Lage
Vimeca
106- Carcavelos (praia) -> Falagueira (estação)
112- Oeiras (estação) -> Belas
115- Oeiras (estação) -> Lisboa (Praça Espanha)
122- Oeiras (estação) -> Talaíde
Aqui fica pois o nosso Convite para que venham visitar esta Exposição ecléctica, onde serão de certeza muito bem-vindos e onde poderão encontrar um pouco da actualidade artística portuguesa! ;)





Nota: não é necessário que façam a impressão dos Convites, pois a entrada na Inauguração da Exposição é aberta a todo o público. No entanto, ficaríamos gratos se os utilizassem para ajudarem na divulgação desta iniciativa, os reenviando por mail ou os colocando nos Vossos espaços na Internet! :)
Um Bem-haja e até ao Próximo dia 26, em Carcavelos!


Texto e imagens retirados de http://blogentropia.wordpress.com/

ab
BM

Vox Pop: A ignorância dos nossos universitários

LEONARDO DI CAPRIO?!?!?


Vox Pop: A ignorância dos nossos universitários (vídeo): A SÁBADO fez um teste básico a 100 alunos de universidades de Lisboa. Não se ria. O resultado é dramático (vídeo)

Obrigado por estas gargalhadas!!!!!

Mas isto é muito triste.

Ab
BM

terça-feira, 15 de novembro de 2011

"Olhares de um viajante"... agora em Sesimbra


Enquanto estava no Dubai (!!!!) foi inaugurada mais uma edição da minha exposição de fotografia, desta feita na Biblioteca Municipal de Sesimbra.

Para além do agradecimento que quero dirigir à Câmara Municipal de Sesimbra por abrir as portas de sua casa para receber o meu trabalho, quero exaltar, uma vez mais, a dedicação da minha família a tudo o que me diz respeito. Se não fosse a minha irmã e mãe... bom, esta exposição não seria possível.

Obrigado também à Ana pela ajuda com os materiais.

BM

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Let's do it!


Can't wait! :D

BM

sábado, 5 de novembro de 2011

"From underneath the rubble sing a rebel song"


That's how I feel today!


BM

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Of Dream and Drama...

... that's what life is made of.

Recordaram-nos os grandes Moonspell ontem, na Incrível Almadense:



You’ve no mother to feed you or to lick your so deep wounds
Nor earth where to lay your timid crown
You’ve suffered by your father and even the moon lies to you
When she shines...
The seduction of an altar
Is a weakness in her movements of death
It is a mere vanity of woman to delay her midnight ride
Suicide... midnight ride...
Beautiful dagger you may now leave your case wild red tears at the lady’s hand
Kissed were her breasts with your sharpened face
Given is now what love had taken death and love, they together danced
Yes, the flames did smile to her
Invited her to their fiery peace
To a funebre dance around a bonfire
Where all women are naked and alone
Immolating their pride
May they forever ride. far, in a midnight crime.
Midnight ride, suicide, midnight ride...



BM

domingo, 30 de outubro de 2011

Prémio!!!

Ontem fui apresentar um trabalho neste congresso:


Eis parte do programa:


E eis se não quando, já regressado a casa, recebo um telefonema a dizer que ganhei o Prémio para MELHOR COMUNICAÇÃO ORAL EM MEDICINA NUCLEAR.

Fico contente de ver o meu (nosso) trabalho reconhecido.

:)

BM

sábado, 29 de outubro de 2011


Olá a todos!

Olhem que amável mensagem que o Dr. Jean-Louis Marques escreveu para recomendar o meu trabalho:






LinkedIn Recommendations


Jean-Louis Marques has endorsed your work as at .

Dear Bruno,
Voici le texte que j'ai rédigé pour vous recommander aux autres membres du réseau LinkedIn.

Details of the Recommendation: "I had the pleasure to teach and supervise Bruno during his Erasmus training course at the Nuclear Medecine department of the Belgium, University Hospital - Cliniques Universitaires Saint Luc. Bruno demonstrated a tremendous quality to manage patient and the technology. Add to this, he had a rare capacity, for a student, to apply the theoretical concepts with the reality of the routine practice. His knowlege was deep. He was great to work with and see him fulfil the excellence of his art.

Thank You Bruno, I do not hesitate to recommend you to anyone." 


 Obrigado professor!


Abraço,
Bruno Martins

sábado, 22 de outubro de 2011

"Orçamento vai empurrar a economia para pior recessão de sempre..."




Falência do BPN – 1800 Milhões de Euros

Execução de Garantias do BPP – 450 Milhões de Euros

Total = 2. 250 Milhões de Euros

O governo vai retirar aos Funcionários Públicos o Subsídio de Natal tendo este o valor (no seu total) 2. 250 Milhões de Euros

Orçamento da Saúde é de 8 Mil Milhões

As Sociedades Gestoras como EDP – GALP – PT – SONAE – colocaram em offshores – 8 Mil Milhões (fugindo aos impostos)

Por tudo isto e muito mais dia 24 de Novembro 
VAMOS FAZER GREVE GERAL

BM

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Kadafi está morto!


Nunca celebrei a morte. Acho que quem faz o mal, deve pagar em vida.

Kadafi era um déspota, claro que sim. Mas a dualidade de critérios arrepia-me. Há uns tempos era o grande aliado do ocidente. Agora era odiado. Porquê? Porque os USA já não conseguem vender armas para lá?!

E porquê perseguir uns ditadores e outros não? Porque é que Pinochet nunca pagou pelas milhares de vidas que ceifou? Porque é que ninguém fala da Arábia Saudita? E do Sahara Ocidental? E do que Israel faz na faixa de Gaza?!?!? Ahhhhhhhh que revolta!

Não é por Kadafi ter morrido! É por não haver ninguém preocupado com os milhares de inocentes que vão morrendo pelo mundo fora apenas porque ninguém está interessado na riqueza (ou falta dela) dos seus países.


E agora como é?

Guerra civil?!

Inglaterra, França, Itália e USA a correrem que nem loucos às riquezas do país?

Como se vão comportar as tribos?!

Como dizia um comentador na TV: "o cimento que unia os rebeldes (o ódio a Khadafi) desapareceu!". E agora?! Vão voltar-se uns contra os outros?!?!

Estamos a assistir à sequela do que aconteceu no Egipto? Onde continuam a morrer centenas de pessoas?

Que caos.

BM

A frase da manhã do nosso director

Pelos vistos citando um professor Americano:

“Thirty years ago, we had Steve Jobs, Johnny Cash and Bob Hope. Now we have no jobs, no cash and no hope ”

Adoro pessoas com sentido de humor.

Ab,
BM

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Smart Academic

A reunião de ontem, que deu origem ao post imediatamente anteiror a este, foi importante em vários aspectos.

Não deixa de ser interessante que eu tenha escolhido um casaco com cotoveleiras e umas calças de tecido para me apresentar aos senhores.

No dia a seguir sou confrontado com este cartoon e descubro que sou um smart academic.

Enfim...

se fosse só vestir casacos com cotoveleiras... :s

BM

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Luz ao fundo do tunel!


BM

Música para sonhar



Obrigado Kiri Te Kanawa!

BM

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"you're here...

... there's everything to fear...


Passos e Portas: "Juntos afundamos Portugal!"

BM

sábado, 15 de outubro de 2011

Desafio: Experimentem POWER JUMP

Se quiserem complementar o vosso treino cardiovascular e não têm paciência para passadeiras, elípticas ou remos...

Esta disciplina é uma óptima alternativa. A música house e a alegria contagiante proveniente do Brasil ajudam bastante a manter sempre um ritmo alucinante:


Convém terem algumas preocupações: a técnica é essencial para protegerem os vossos joelhos e as vossas costas. 

O impacto não é demasiado intenso, pois acaba por ser absorvido quase totalmente pela lona. A questão é que não devem deixar as articulações muito soltas, para não permitirem que tenham movimentos anti-naturais. Para protegerem a coluna lombar: abdominais contraídos que nem pedras, peito ligeiramente inclinado e rabo para trás (como se fossem sentar).

E depois é só curtirem muito!!

Bons treinos.

BM

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

BODY COMBAT 49 - Nas ruas, em casa, no ginásio e no coração!!!

Apesar de não ser o melhor release de sempre, pois nada consegue rivalizar com ESTE... este Body Combat prima pelos movimentos sucessivos, mantendo sempre uma frequência cardíaca elevada.

A alternância de movimentos entre membros superiores, tórax e abdómen com os membros inferiores em grande parte das faixas, garante um fluxo sanguíneo constante e dinâmico, o que, no limite, obriga a um maior consumo calórico.

E depois estas músicas... são uma inspiração. Dá vontade de comer tudo o que aparece à frente. Partir a loiça toda.

Esta faixa, tem um tema tradicional Judeu: Hava Naquila, que já conhecia e pensava ser soviético. Não é. Mas continua a ser fantástico:


Bons treinos!

Quando é que vou ver um vídeo de um de vós a fazer isto em casa?!?!?!?

ab,
BM

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Passeios pelo património histórico

PROGRAMA NORMAL


PROGRAMA ALARGADO


A Junta de Freguesia de Caneças, em colaboração com a Associação "Os Amigos de Caneças", está a promover estes dois passeios pelo Aqueduto das águas livres, permitindo aos interessados conhecer este monumento de uma outra perspectiva - o seu interior. 

Inscreve-te já.

BM

domingo, 9 de outubro de 2011

VERGONHA

Ou falta dela.

Mais uma maioria absoluta.


...
BM

Zurawski Ensemble

É quem venho aqui hoje dar a conhecer a quem ainda não teve tempo de ouvir.

Tive o privilégio de tropeçar uma vez num concerto deles. E fiquei fã desde então. Tenho ouvido incessantemente e já é tempo de partilhar convosco o talento que eles partilham connosco. 



"Zurawski Ensemble é um sexteto criado e dirigido por Sérgio Zurawski que propõe um novo conceito de conjunto de câmara. Criado em 2006, Lisboa, este ensemble mistura música portuguesa, música clássica e música brasileira. A experiência musical vivida por Sérgio Zurawski, aliada à parceria com autores portugueses e brasileiros deu origem a um conceito especial no panorama musical internacional. Cantado em português lusitano, Zurawski Ensemble une num mesmo corpo e espírito a emoção intensa do fado português e a leveza da alma brasileira.
Integram o ensemble Sérgio Zurawski (composição, arranjos, guitarra eléctrica e guitarra clássica), Carla Santos (voz e violino), Cazé Costa (violoncelo), Manuel Luís Cochofel (flauta transversal), Kay Limak (guitarra clássica) e Pedro Zurawski (guitarra eléctrica).
Muito poderia se falar para tentar explicar da melhor forma esta música , mas na verdade as coisas são muito mais simples que isto, e tudo resume-se apenas às palavras de Sérgio Zurawski:
"Nada importa mais do que fazer com que nossa música procure sempre o caminho mais curto até o coração e a alma de quem nos ouça, e simplesmente emocione...".

Basta ouvir e deixar levar-se...boa viagem!"

Texto e imagem retirados do site da banda.





Não é lindo?!

BM

sábado, 8 de outubro de 2011

Cão perdido em Caneças, que talvez seja de LOURES


Foi encontrado ontem, à saída do concerto dos Cor De Nada.

Está limpo e é tão, mas tão meigo que nem parece verdade. Estava a tremer e deve ter sido atropelado.

Uns putos parvos dizem que o trouxeram na 3f do fogo que houve em Loures. Terá ele perdido o rumo a sua casa?!

Por favor, passem a palavra para tentarmos encontrar os donos deste menino:


Obrigado,
BM

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

The world has lost a great visionary

in apple.com


STEVE JOBS

BM

Mortal Kombat Legacy: Cyrax & Sektor


Só porque sou um altruísta, aqui fica:


BM

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"E eis que exercemos as nossas vinganças"


"Senhora Vingança" é um livro de contos directamente saído da criatividade do líder carismático da banda de Heavy Metal portuguesa Moonspell, Fernando Ribeiro.

Após outras incursões pelo mundo literário, nomeadamente na poesia, Fernando Ribeiro aventurou-se na prosa com este livro que contém dois contos que não podiam ser mais diferentes. A única linha condutora que se mantém fiel é, como o título manda, o plano para executar uma merecida vingança.

O primeiro, confesso, é muito pouco interessante, ao ponto de quase ter desistido de ler o segundo. 

Parece que o Fernando Ribeiro, como bom gótico, é fã das histórias clássicas vampíricas, daquelas em que eles são muito pálidos, só saem de noite, só entram se convidados, não frequentam o colégio dos morangos com açúcar e são sedentos de sangue.
Se assim for, percebo o ressabiamento de escrever este conto em que a vingança é contra uma escritora que desvirtua todo este ambiente vitoriano, permitindo que vampiros se camuflem entre adolescentes na aula de biologia e que se alimentam de produtos sintéticos ao invés de sangue.   
A questão é que as referências à escritora da saga Twiligh são tão óbvias e tão forçadas que fazem perder o interesse no conto. 

Mas pronto. Não sou um tipo de "crítico literário" que se acomoda e se deixa vencer por um pequeno contratempo. AH! Voltando um bocadinho atrás e para salvar a minha honra - apesar de não ter gostado do conto, sou solidário com o Fernando: Twilight é mesmo uma cena que não deve assistir a ninguém e que não deve ser assistido por ninguém. 

Mas, dizia eu, permaneci perseverante. E ainda bem que o fiz!

O segundo conto é fantástico.

Fala de outro tipo de vampiros. Os vampiros políticos.
Com uma mestria literária que o primeiro conto não faria prever, Fernando descreve com pormenor factos, pessoas, lugares e situações da nossa suposta democracia, do nosso suposto sistema capitalista. Digo suposto porque, como se verá, um sistema só o é quando todas as suas estruturas trabalham para o bem comum. No nosso "sistema", os nossos representantes, aqueles que o povo escolhe desde o 25 de Abril, ao invés, trabalham para o seu próprio  (demasiado) bem estar.

E pelo caminho fazem o quê?

Roubam-nos o subsídio de natal. Despedem pessoas. Aumentam o IVA da electricidade para 23%. Tudo em nome do "emagrecimento" ou do corte das "gorduras" do Estado, que é como quem diz, despedir, cortar nas regalias dos pequenos, para que os grandes possam continuar a jogar a sua partida de golfe com material comprado com IVA reduzido como é apanágio para a prática de desportos de luxo. Faz sentido. não faz? Não?!

Pois não.

Os protagonistas deste conto também concordam. A questão, no entanto, é que eles não se ficam por escrever, por organizar lutas e contestações ou trabalhar na comunidade.

Eles infiltram-se e cortam a cabeça ao polvo.

E eis que eles exercem as nossas vinganças.

Posto isto, aconselho-vos a não perder este conto. Podem sempre comprar o livro ou pedir-mo emprestado e começarem a ler a partir do meio.

Boas leituras e, quem sabe, pequenas vinganças...
BM

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Or perish waiting for an answer to publish

BM

5 anos de felicidade

Amanhã despeço-me de um dos objectos que me é mais querido: o meu passaporte.

Expirou. Passaram 5 anos. Das viagens para fora do espaço Schengen, não tantas como gostaria, mas as suficientes para me sentir privilegiado, restam fotografias, lembranças das ruas daquelas cidades e aldeias, do choro dos meninos nas ruas, do fogo do sol a queimar a minha pele morena, dos cheiros das comidas das casas terreiras, do aroma do café ao fim da tarde, dos sorrisos, das mãos estendidas, dos monumentos e dos momentos.

Gostava de ficar com ele, para me lembrar. 
"O seu passaporte é propriedade do Estado, meu senhor; Se não o entregar terá de pagar mais uma parcela extra". 

Confesso que fiquei um bocadinho triste. 

Mas depois pensei que não é um livrinho que me vai ajudar a recordar seja o que for. Tudo o que eu vi, morrerá comigo. E caso não tiver o azar de ser apanhado pelo Alzheimer, basta-me fechar os olhos para me transportar para cada um dos sítios onde tive o prazer de tocar o solo. De pés descalços, claro. Com pouca roupa. Com roupa repetida dia-a-dia, que vai escurecendo com a sujidade da cidade. Com as pingas que respingam de almoços inesperados, de comidas exóticas, com o suor que prova o esforço da caminhada, com as manchas que carregam o pó da estrada, com as ervas que se agarram no leito do sono  ou a baba do Camelo que se atravessa no caminho.

Mesmo com as dificuldades impostas pela suposta crise, viajar será sempre uma prioridade. 



Amanhã vem um virgemzinho que daqui por três semanas terá um visto para... ANGOLA. 
Here I come. 

BM

domingo, 2 de outubro de 2011

Lovesong



Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am home again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am whole again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am young again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am fun again

However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you

Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am free again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am clean again

However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you

Alguém se lembra que esta música é um original dos The Cure?

Pois, é.

Dos idos anos oitenta, 1989 para ser mais preciso, permanece esta bela peça musical que a Adele adaptou recentemente.

Sabe sempre bem recordar.

BM

Pela nossa Saúde!



                     
                      "Por isso quando os burgueses
                      nos quiserem destruir
                      encontram os portugueses
                      que souberam resistir."

BM

sábado, 1 de outubro de 2011

Let's do it!

Cole Porter na voz de Alanis Morissette, a fazer lembrar "Can Can" e dança de acasalamento de Frank Sinatra com Sherley Maclaine... :D


"Let´s fall in love!"

BM

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ISALTINO MORAIS... PRESO, Finalmente!

2 anos de cadeia efectiva!

Espero que este seja o primeiro de muitos corruptos que mancham o nome da democracia portuguesa.

E o Alberto João Jardim vai sair incólume das vergonhas que plantou pela Madeira?

E ainda vai ganhar as eleições?! QUE VERGONHA! Espero que os Madeirenses abram os olhos de uma vez!

Pelo menos uma vez na vida, fez-se justiça. Vamos ver se fica por aqui.

Ab
BM

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ensaio sobre Risco Radiológico e informação da população



por Bruno Martins

O Manual “First Responders to a Radiologial Emergency” da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA)1 refere que em consequência de uma emergência nuclear ou radiológica, o publico tende a reagir de maneira inapropriada, resultando muitas vezes em adversos efeitos psicológicos, sociais e económicos. Segundo este documento são estas as mais severas consequências da maioria dos acidentes radiológicos, que ocorrem mesmo quando não há efeitos directos decorrentes da radiação e resultam, principalmente, porque o público não está munido com a informação necessária para poder integrar e analisar as ocorrências.
Este desconhecimento está intimamente relacionado com a geração de apreensão e desconfiança das pessoas face ao risco radiológico, que podem resultar em manifestações físicas delicadas, como stress, depressão ou problemas cardiovasculares, por exemplo1.
Estas afirmações publicadas no documento referido vêm enfatizar o perigo da falta de comunicação ao público, que se transforma em risco real quando o nível de ignorância é tão elevado que leva as pessoas a tomarem medidas completamente desnecessárias e inconsequentes. Veja-se o exemplo do aumento do número de abortos voluntários registados após o acidente de Chernobyl1.
É, pois, fácil de perceber que para qualquer agência ou entidade que trabalha na área das radiações, é primordial o desenvolvimento de uma estratégia efectiva para comunicação do risco radiológico à população.
A questão, porém, que se impõe é: como fazê-lo?
Para responder a esta pergunta primeiro há que perceber o que é o risco: o termo está associado a alguma ameaça mal definida ou, em termos científicos, a uma possível consequência e à probabilidade da sua ocorrência. Se encararmos o risco como uma grandeza, seria multidimensional e não podia ser representada, sem confusão, por apenas um número.
Uma das complicações associadas ao cálculo do risco da radiação resulta, por exemplo, de que o cancro induzido pela radiação pode revelar-se muitos anos após a exposição: há, portanto, que especificar durante quantos anos após a exposição devemos continuar a acompanhar a população irradiada e qual a idade quando ocorreu a exposição. Numa perspectiva de análise de risco, podemos definir que o risco depende de uma grandeza relacionada com a radiação, por exemplo a dose equivalente (H). Assim, pode definir-se o risco devido à dose equivalente como uma função r = r(H). O ICRP admite que o risco da radiação aumenta linearmente com a dose (que, no entanto, é uma premissa polémica); se o risco para um valor de H  nulo for r = 0, pode calcular-se o risco absoluto, EAR = r(H) - r(0) e o risco relativo, ERR = r(H) – r(0) / r(0), não esquecendo que o objectivo da análise de risco é tomar as melhores decisões de acordo com as incertezas existentes.
Outro documento publicado pela AIEA – What we need to know and when”2 refere que o risco sistémico tem um elevado impacto na sociedade, podendo propagar-se muito além da fonte inicial e afectar a saúde colectiva, as vias de comunicação e o ambiente, entre outras. Considera também, no entanto, que um importante parceiro tem sido desvalorizado, sub-utilizado e mal compreendido: o público. Assim, este autor defende que o público não pode continuar a ser encarado apenas como potencial vítima de um acidente ou como massas em pânico, mas antes como um importante contributo para construir uma cultura de segurança que seja eficaz em caso de acidente.

Percepção do Risco pela população
Lindell (1996) identificou dois tipos de percepção de risco: “risk assessment”, relacionado com a identificação e descrição do risco e o “risk evaluation” relacionado com a atitude perante o risco.
A percepção do risco pela população está intimamente ligada com a maneira como a sua comunicação é realizada. Isto obriga a um objectivo e transparente processo de troca de informação entre indivíduos, grupos e instituições, que sustente uma estratégia bem elaborada e fundamentada para se transferir informações para o público. Esta tarefa é essencial para se construir uma cultura de segurança efectiva, uma vez que o nível comum de aceitação do risco baseia-se não só em conhecimentos tecnológicos, mas também em aspectos individuais e culturais de uma determinada comunidade.
A magnitude do risco varia consoante a formação, a cultura e os valores dos indivíduos, pelo que o público tende a construir o seu ponto de vista com base na sua experiência pessoal e consequente impacto, o que leva a diferentes opiniões e interpretações de risco e vulnerabilidade. Mesmo no seio de uma comunidade, a percepção do risco não é uniforme, podendo variar com a experiência pessoal, o género, o estatuto social e até com posições políticas. Deste modo, a probabilidade de algo mau acontecer, combinado com os aspectos que preocupam o público, levam à construção da sua percepção do risco, que é, assim, mais baseado em emoções do que numa análise objectiva da situação. Esta realidade torna difícil a comunicação do risco, através da realização de acções preventivas de educação/formação, uma vez que o sentimento de “se estão a falar disto é porque algo vai acontecer” pode-se difundir e gerar algum pânico. Acresce o problema da linguagem utilizada pelos especialistas na comunicação ao público que, muitas vezes, é demasiado técnica e, portanto, desadequada por introduzir entropia e provocar mal-entendidos.
Para além disto é necessário perceber que as atitudes do público serão sempre influenciadas por diversos factores, entre os quais a magnitude percepcionada das possíveis consequências de um acidente ou incidente radiológico, a ignorância acerca da natureza do risco (um risco natural, como o radão, evoca um risco menor do que o mesmo tipo de radiação ionizante produzida pelo homem) e dos seus efeitos biológicos e sociais (não esquecendo que, por norma, as pessoas tendem a recear mais o que não conseguem apreender com os seus órgãos sensoriais, como a radiação ionizante), a confiança ou falta dela, nas instituições que gerem esse risco, o envolvimento e a atenção dada pelos meios de comunicação social, bem como a informação que veicula e, acima de tudo, a relação risco-benefício da utilização de radiações (quanto maior o benefício, menor será o risco percepcionado) e o controlo dos eventos (se a pessoa sentir que pode controlar alguns aspectos da sua exposição à radiação, utilizando materiais para se proteger, por exemplo, tende a recear menos a exposição).

Fases da Comunicação do Risco
Uma efectiva comunicação do risco é vital no processo de obtenção de uma percepção do risco correcta, global e comum entre indivíduos. Isto obriga a um processo de diálogo aberto ao esclarecimento cabal das dúvidas do público. Este esclarecimento traduzir-se-á no potencial para construir confiança popular, que permitirá uma resposta adequada em momento de necessidade.
Um modelo de comunicação do risco não deve ser aceite como válido ou bem sucedido se o seu objectivo é apenas a aceitação dos argumentos dos especialistas pelo público em geral. Deverá, pelo contrário, ser encarado como bem sucedido se conseguir transmitir conhecimento acerca das matérias relevantes – o que é a radiação, como é produzida, quais os seus efeitos biológicos conhecidos e limites de dose para que ocorram e quais as ferramentas de protecção contra radiações disponíveis.
De maneira a atingir estes objectivos, qualquer comunicação com o público deverá seguir três fases:
- Partilha de informação com o público – a informação deve fluir das entidades reguladoras ou das entidades políticas, para o público, com propósito formativo/educacional – a formação como factor de prevenção;
- Divulgação – realização de campanhas pró-activas de sensibilização realizadas por entidades reguladoras ou pelo poder político que respondam a preocupações colectivas já diagnosticadas;
- Envolvimento do público – manutenção de um constante diálogo entre o público e as entidades, estabelecendo parcerias para a obtenção de melhores resultados com outros segmentos da população menos informados.

Envolvimento do Público
A segurança é a principal preocupação que afecta o público quando a questão é a utilização de radiações seja com fins médicos ou para produção de energia. O comum paralelismo com as detonações das bombas atómicas e com os acidentes em centrais nucleares é a principal fonte de enviesamento desta problemática. Apesar de serem situações bastante distintas da nossa realidade radiológica, a estratégia não pode passar pelo desprezo pelas preocupações das pessoas, mas antes perceber quais são realmente as questões que as preocupam e depois tentar desconstruir medos infundados.

Objectivos
Atingir um nível de avaliação do risco radiológico uniforme entre o público, permitindo-lhe estar mais educado e preparado;
Encorajar o publico melhor informado e preparado para contribuir para uma cultura saudável de segurança radiológica.

Referências Bibliográficas



3.    Programme P.Public Information and Comunication – IAEA, consultado on line em http://www.iaea.org/About/Policy/GC/GC47/Documents/Budget/prog5-p.pdf.


Bruno Martins
Mestrado RATES – Ramo de Protecção contra Radiações
Maio de 2011

Este ensaio obteve a classificação de 20 valores no âmbito da UC de Epidemiologia Aplicada às Radiações do Mestrado de Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde.

Espero que gostem e que vos dê tanto prazer ler, como me deu escrever.

BM

Ahhhhhhh, será que o meu BB passou-se da boneca e está a truncar todos os mails?


Não sei como é que estes tipos acertam sempre no stress do momento... Estou mesmo à espera de respostas!!

Uhm...

BM, (someday, MSc)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Festival de Arte e Cultura - Caneças 2011


ENTRADA LIVRE

A NÃO PERDER!

BM

Oficialmente o meu filme favorito!


Pelo menos um dos!

Já não me acontecia o que me aconteceu a ver esta película há anos. Pura e simplesmente esqueci-me que existia mundo. Guerras. Troikas. Buracos na Madeira. Albertos que contam com o Continente. Tese. Novos serviços. Problemas. Equipamentos atrasados. Pessoas confusas. Outras más. Outras coisa nenhuma.

Um enorme obrigado ao senhor Woody Allen por me transportar para aquela época de que, afinal, também eu sou aficcionado. Os anos 20... ahhhhh que lindo! O requinte, a cultura, os escritores, os pintores, o Moulin Rouge, o absinto e o amor livre... a Boémia. Como teria sido feliz lá.

Pouco consigo escrever sobre este filme, tal é a minha vontade de lhe render os mais lamechas, rasgados e pirosos elogios.

Desde uma banda sonora brilhante, na voz de Cole Porter essencialmente, até uma interpretação apaixonada de Owen Wilson. E depois... Paris é sempre Paris. Não, não é a minha cidade favorita. Mas não posso negar que tem uma magia qualquer. Não é à toa que se comem românticos crepes au nutella debaixo da luzente Torre Eiffel, que se beijam os amantes quando passam naquela ponte no Sena.

Sim, é uma cidade para amar. Amar a vida, amar pessoas, amar a arte, amar a literatura, amar, amar, amar... até não teres mais forças para caminhar sob a chuva que brinda à tua felicidade. E acabas a beber cacau quente em Monmartre, rodeado de putas e chulos, e homens desesperados por um minuto longe da solidão.

E agora tentem imaginar isto tudo, fechando os olhos e ouvindo estas maravilhas:



Bisou,
BM

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Tudo bem explicadinho!

ACABEI DE RECEBER ESTE MAIL E NÃO POSSO DEIXAR DE PARTILHAR!



 QUE É O BCE?
 
 
- O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro,como é o caso de Portugal.


E DONDE VEIO O DINHEIRO DO BCE?
 
- O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, é dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim, à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuiram com 30%.

 
E É MUITO, ESSE DINHEIRO?

- O capital social era 5,8 mil milhões de euros, mas no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de 2011 e no
fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.

 
ENTÃO, SE O BCE É O BANCO DESTES ESTADOS PODE EMPRESTAR DINHEIRO A
PORTUGAL, OU NÃO? COMO QUALQUER BANCO PODE EMPRESTAR DINHEIRO A UM OU OUTRO
DOS SEUS ACCIONISTAS.

- Não, não pode.
 
 
PORQUÊ?!
 
- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.

 
ENTÃO, A QUEM PODE O BCE EMPRESTAR DINHEIRO?

- A outros bancos, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.

 
AH PERCEBO, ENTÃO PORTUGAL, OU A ALEMANHA, QUANDO PRECISA DE DINHEIRO EMPRESTADO NÃO VAI AO BCE, VAI AOS OUTROS BANCOS QUE POR SUA VEZ VÃO AO BCE.

- Pois.

 
MAS PARA QUÊ COMPLICAR? NÃO ERA MELHOR PORTUGAL OU A GRÉCIA OU A ALEMANHA IREM DIRECTAMENTE AO BCE?
 
- Bom... sim... quer dizer... em certo sentido... mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!

 
AGORA NÃO PERCEBI!!..

- Sim, os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos,a 1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.

 
MAS ISSO ASSIM É UM "NEGÓCIO DA CHINA"! SÓ PARA IREM A BRUXELAS BUSCAR O DINHEIRO!

- Não têm sequer de se deslocar a Bruxelas. A sede do BCE é na Alemanha, em Frankfurt. Neste exemplo, ganharam com o empréstimo a Portugal uns 3 ou 4 mil milhões de euros.


ISSO É UM VERDADEIRO ROUBO... COM ESSE DINHEIRO ESCUSAVA-SE ATÉ DE CORTAR NAS PENSÕES, NO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO OU DE NOS TIRAREM PARTE DO 13º MÊS.

- As pessoas têm de perceber que os bancos têm de ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.


MAS QUEM É QUE MANDA NO BCE E PERMITE UM ESCÂNDALO DESTES?

- Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.


ENTÃO, OS GOVERNOS DÃO O NOSSO DINHEIRO AO BCE PARA ELES EMPRESTAREM AOS BANCOS A 1%, PARA DEPOIS ESTES EMPRESTAREM A 5 E A 7% AOS GOVERNOS QUE SÃO DONOS DO BCE?

- Bom, não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar, é que levam juros a 6%, a 7 ou mais.

 
ENTÃO NÓS SOMOS OS DONOS DO DINHEIRO E NÃO PODEMOS PEDIR AO NOSSO PRÓPRIO
BANCO!...

- Nós, qual nós?! O país, Portugal ou a Alemanha, não é só composto por gente vulgar como nós. Não se queira comparar um borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou um calaceiro que anda para aí desempregado, com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito,uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.

 
MAS, E OS NOSSOS GOVERNOS ACEITAM UMA COISA DESSAS?
 
- Os nossos Governos... Por um lado, são, na maior parte, amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito razoável quando lhes faltarem os votos.

 
MAS ENTÃO ELES NÃO ESTÃO LÁ ELEITOS POR NÓS?

- Em certo sentido, sim, é claro, mas depois... quem tem a massa é quem manda. É o que se vê nesta actual crise mundial, a maior de há um século para cá. Essa coisa a que chamam sistema financeiro transformou o mundo da finança num casino mundial, como os casinos nunca tinham visto nem suspeitavam, e levou os EUA e a Europa à beira da ruína. É claro, essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gente como nós, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a ver navios. Os governos, então, nos EUA e na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram de repor o dinheiro.

 
E ONDE O FORAM BUSCAR?

- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. De onde havia de vir o dinheiro do Estado?...
 

MAS METERAM OS RESPONSÁVEIS NA CADEIA?

- Na cadeia? Que disparate! Então, se eles é que fizeram a coisa,engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma dessas agências de rating que classificaram a credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram... passados à reforma. Como McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a que tinha direito.

 
E ENTÃO COMO É? COMEMOS E CALAMOS?

- Isso já não é comigo, eu só estou a explicar...

LOLOLOL
BM