domingo, 18 de dezembro de 2011

Comemorações

Não disse, por lapso, que na defesa da minha tese esteve uma plateia de 37 pessoas a apoiar-me. Agradeci a todas pessoalmente, mas quero deixar nos anais da história escrita digital que esse apoio foi fundamental para me sentir confiante e confortável para dar o meu melhor. 

Rodar os olhos e ver aquelas caras amigas... pôs-me o coração quentinho. A minha família também queria ter ido... mas eu não deixei. Temi que funcionasse no sentido inverso e me desconcentrasse. Agora tenho pena que não tenham estado, mas pronto. Depois de saber que correu bem é fácil... mas antes, o sufoco, a ansiedade de terminar esta importante etapa da minha vida era tão grande, que não deu. 

Logo a seguir, estavam lá muitos amigos e colegas para me felicitar. Estiveram comigo naquele período em que o júri se fechou a debater e a decidir a minha classificação. Foi tão bom não ter ficado sozinho!! Cada abraço, cada beijinho contou. Não esquecerei nenhum. Ver os vossos olhos, as vossas caras a olharem para mim com tanto carinho e alguns com tanta angústia como eu por não saber ainda o resultado, é algo de indescritível que levarei comigo por toda a vida. 

E eis que se abre aquela porta. Ah espera! Não disse uma coisa muito importante: a defesa foi na sala Nobre da ESTeSL, o corredor estava bloqueado e a entrada da sala... guardada por um segurança!!! Ena que podre de chique, pensei eu por entre tremuras e suores frios. 

Pronto, foi a porta daquela sala que se abriu e de onde saiu o presidente do júri para me chamar. Apertadísimo, lá entrei para ouvi-lo dizer que o júri tinha decidido atribuir-me 19 valores.

Do corredor irrompeu uma enorme aclamação. Eram vocês! Os meus amigos a partilharem uma vitória comigo. Caramba! Que coisa boa. Só agora consigo escrever sobre isto, sem ter de o fazer em 30 000 linhas cheias de lamechice e mel. Porque tem sido como me tenho sentido toda a semana. Nas nuvens. Fiquei mesmo muito sensibilizado.

E depois?!? As minhas colegas de trabalho... ofereceram-me uma garrafa de refinado champagne que acabo de abrir para brindar em família:


Obrigado colegas, amigos, família. Foram essenciais neste percurso.

Só mais uma coisa - hoje foi o almoço de Natal da minha empresa e uma colega disse-me: "estava tão nervosa como se fosse um filho meu no teu lugar!"

Opá. Senti-me logo a tremer. É que eu não choro, sabem? Mas tremo bué.

(só por causa disto tudo... quero defender teses todas as semanas!)

bjs
BM

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