segunda-feira, 30 de julho de 2012

VIAGENS no Castelo de Pirescouxe

Caros amigos e visitantes,

É com muito prazer que venho hoje convidar-vos para a inauguração da minha mais recente exposição colectiva, que foi baptizada pela organização de "Viagens". 

O certame será no dia 4 de Agosto, no Castelo de Pirescouxe, no concelho de Loures. 

O outro fotógrafo convidado é o Vítor Avelar e une-nos o prazer de viajar e a fotografia de viagem/paisagem.

Confesso que não conheço as suas obras, pelo que não sei como vai resultar esta simbiose, mas estou bem curioso. A julgar pelo exemplar do cartaz... temos artista!! 

A exposição ficará patente até dia 22 de Setembro.


Espero ver-vos por lá.

Abraço,
BM

domingo, 29 de julho de 2012

Sugestão de Verão: Portas do Sol Restaurante Bar

Olá a todos. 

Decerto já notaram a minha falta de assiduidade literária. Tenho pena, acreditem que tenho. Mas tenho tido tanta coisa para fazer e com que me preocupar, que nem sempre consigo manter-me acordado quando chego a cada para escrever o que quer que seja. Ou para ler ou para estar com quem gosto. Enfim, não me estou a lamuriar, mas é a verdade. 

Às vezes temo que as "minhas" pessoas se fartem de mim, pela minha ausência. É um risco que o ritmo da minha vida me leva a correr. Alimenta-me a esperança de ser apenas uma fase passageira. 

De qualquer maneira, há sempre momentos bons, por mais curtos que sejam. 

Nesses poucos momentos, gosto de desfrutar da minha cidade, de comer bem, de ver coisas novas e de apresentar as que conheço a quem ainda não conhece. 

Um sítio que conheço muito bem (um dos meus santuários desde que fui trabalhar para Lisboa) fica bem no coração de Alfama. 

O famoso miradouro das Portas do Sol. 

Já alguma vez se perguntaram porque razão aquela zona se chama "Portas do Sol"? 

Se não, aí vai: A Porta do Sol era uma das entradas da "Cerca Moura", a muralha que protegia a cidade desde os tempos em que era cobiçada pro vários povos e culturas. A sua origem é polémica, havendo quem atribui a sua construção aos romanos e outros aos Muçulmanos. Uma coisa é certa: servia para protecção da cidade, outrora um ponto estratégico geográfico e político. 

Nesse fantástico miradouro, onde podem avistar o Tejo, a margem Sul, todo o bairro da Alfama ou a Igreja de Santo Estevão e a de São Miguel... podemos encontrar também um lounge simpático com o mesmo nome. 

Apesar de não oferecerem brunches (ohhh) como divulgam no site, o ambiente é muito bom e a cozinha internacional é original e rica. Tem ocupação interior e uma boa esplanada com mesas e sofás que convidam ao deleite, à preguiça e à gula. 

fonte

Onde:

Largo das Portas do Sol - Lisboa - Alfama 
1100-411 Lisboa 

Concelho : Lisboa 
Telefone : 218851299 - 917547721 - 917106546 

Site: http://www.portasdosol.biz 


GPS:  N 38º 42' 45.82'' , W 9º 7' 49.36''

Vão!!!! E peçam a famosa... sangria de espumante!

Espero que gostem. 

Ah e se conhecerem bons sítios para ir... por favor, não guardem só para vocês! Partilhem connosco!

abraço,

BM

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Electromiografia

Para quem estiver interessado em saber mais sobre este exame neurológico, seja porque lhe foi prescrito ou por mera curiosidade científica/académica:

   

 Enjoy.

 BM

terça-feira, 17 de julho de 2012

Front page: FOREIGN STUDENTS OF NUCLEAR MEDICINE In VIBORG, DENMARK!

Muitos PARABÉNS SARA E CRISTIANO!!


Fiquei genuinamente feliz com estas fotos. 


Com o conteúdo não sei, porque me escapa. Vá lá compreender-se porquê. 


Mas sabe bem ver o sucesso dos nossos pupilos:









São também notícias destas que nos fazem querer continuar a ensinar e a formar jovens portugueses. Pena é que depois tenham de ir para o estrangeiro dar cartas porque o seu país não oferece as condições que merecem. 

FORÇA!!

BM

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Escócia dia #2

Continuamos a jornada pela Escócia.

Acordem cedinho e saiam de Glasgow com rumo a Edimburgo, pela M8, com primeira paragem na Rosslyn Chapel.

Aqui fica a papinha já feita. É só guiarem-se pelo mapa:

Ver mapa maior

O google diz que a viagem demora cerca de 1 hora, mas eu fiz em cerca de 45 minutos. Aconselho-vos a sairem de Glasgow a tempo de fazerem esta viagem e estarem à porta da Rosslyn Chapel à hora da sua abertura:

- 2ªf - Sábado: 9h30 - 18h00 (última entrada às 17h30);
- Domingo: 12h - 16h45 (última entrada às 16h15).

A Catedral está, actualmente, a ser remodelada. Mas, ainda assim, não perde toda a sua imponência.



A capela, fundada em 1446 por Sir William St. Clair, demorou 40 anos a ser construída e tem sido palco de diversos mitos e lendas, ainda que a maioria não possa ser comprovada. 
Tornou-se ainda mais famosa após ter aparecido no Código DaVinci, como sendo o refúgio do Santo Graal; pode ainda ver-se o sítio onde a produção do filme colou uma das marcas da linha da Rosa Arago. Pois, o símbolo foi plantado para o filme... não existe na realidade. Mas agora ficou lá a marca...

O melhor desta capela é mesmo o interior, cujo nível de pormenores é nada menos que avassalador.  

Depois de poderem dizer que já estiveram na capela onde se filmou o Código DaVinci, peguem em vocês e rumem a Edimburgo, que têm muito para ver!

Situada na margem Sul do estuário do rio Forth, Edimburgo é a capital da Escócia e uma cidade predominantemente medieval.

Se apenas tiverem um dia para estar na cidade, aconselho-vos a fazer uma viagem de sightseeing para terem uma visão global e, depois, apearem-se nos locais que mais gostarem. No meu caso, considerei imperdíveis os seguintes (notem que há muitas mais atracções dignas de nota, mas a menos que queiram andar a correr... talvez estas já sejam suficientes para vos preencher o dia):

- Castelo de Edimburgo






O castelo é imponente e a construção mais impressionante da cidade, ainda que de longe não seja a mais bonita. É casa das jóias da coroa Escocesa e desempenhou, logicamente, um importante papel na defesa da cidade. Actualmente, é a segunda atracção mais visitada da cidade. 

É palco de diversos eventos, incluindo um festival, em Agosto, onde orquestras militares interpretam eventos históricos do país. 

A principal rua da cidade é a Princes Street, que reúne os principais locais de comércio, restauração e hotelaria. É também nesta rua que podemos encontrar um monumento homenagem a Sir Walter Scot, um dos mais famosos escritores escoceses:



A outra artéria que, com a Princes Street, rivaliza em importância na cidade, é a Royal Mile, uma avenida que une o Castelo de Edimburgo ao Palácio de Holyroodhouse.




Nesta avenida, que se chama Royal Mile exactamente por se estender exactamente por quase 1 milha, podem apreciar diversos edifícios medievais, uma catedral e inúmeros restaurantes e lojas de souvenirs.



Numa das transversais da Royal Mile, conseguimos avistar o monte onde estão os edifícios que, antigamente, funcionavam como parlamento escocês e que são construções impressionantes.



E agora alguns pontos dispersos de interesse:

- Boby's Bar

Este tradicional bar, para além de ter um interior muito interessante, é uma homenagem ao cão que se vê na estátua, um terrier que permaneceu de guarda na campa do dono, até ele próprio morrer e ser enterrado ao lado do dono. 

- The elephant house


Entrem e apreciem o ambiente onde JK Rowling escreveu grande parte de... Harry Potter. 

Tal como disse anteriormente, o sightseeing... é a melhor opção para não perderem pitada da cidade!

Ah e andem a pé o mais que puderem pelas ruas da cidade. Vão ver que é uma experiência única.

Até amanhã.

BM





domingo, 15 de julho de 2012

RAF Park ou a desilusão de um aficionado

Olá a todos. 

Quando ouvi dizer que ía abrir um parque de diversões em Portugal, fiquei tão entusiasmado que comecei praticamente logo a preparar-me para fazer os 333 km que separam a minha casa do parque. 

E foi o que fiz ontem. 3 horas depois de ter deixado a capital, cheguei à porta do RAF Park, em Matosinhos. Confesso que, quando vi uma pequena placa direccional para o parque, feita em A4 e colada a um poste numa rotunda, pensei que nada de bom poderia augurar dali, mas estava tão perto... 

E pronto, chegámos, estacionámos e avançámos destemidos para a bilheteira, onde estava um grande grupo de crianças. Comprámos os bilhetes. 16 euros por cada adulto. Ok, nem parece nada mau para um parque do género. 

Pagámos e ninguém nos disse mais nada. Nem um mapa, nem uma lista, nem nada com o que se podia fazer lá dentro... estranho, no mínimo. Bom, mas não ligámos. Entrámos.

Depois de 3 horas de carro, as bexigas podem deixar de ser tão pacientes quanto gostaríamos e logo que vimos a placa WC, corremos na sua direcção. Boas instalações, limpas e funcionais. Começava bem, a visita. 

A partir daí é que foi o descalabro total. 

Para começar... não havia electricidade, logo estava tudo... parado. Depois, no lugar onde era suposto estar a montanha-russa estavam só ripas de madeira no chão... as outras atracções mecânicas estavam ainda por concluir e parecem retiradas das festas de Agosto de uma vila qualquer do interior para receber os seus Avec's. Ou seja... tirando as atracções que têm de ser pagas à parte (o que também é bem parvo, mas enfim...) como o bungee jumping, por exemplo, apenas estavam disponíveis ridículas atracções como matraquilhos, insufláveis e trampolins.

Acredito que uma criança ate se possa divertir ali, mas... 

Depois a zona a que o parque chama "Área aquática" é apenas uma piscina rodeada de relva. Nem um escorrega. Nem uma prancha. É um tanque com água. Ah, que radical...

Para quem está habituado a frequentar parques temáticos e radicais, como a Isla Mágica ou o Port Aventura... olha para aquele RAF park e tem vontade de fazer aquilo que nós fizemos. Voltar à recepção e pedir o dinheiro de volta. 

E só aí é que nos explicaram que não tinham electricidade, que a entrega da Montanha Russa estava atrasada e blá blá blá e que, por isso, nos iam dar um voucher para regressarmos. WHAT?!?!? 
Regressar?!? só se estivessemos maluquinhos. Dinheiro de volta, por favor!

E mais do que isso: se fossem sérios, teriam essas informações no site do parque e tinham evitado que malucos como nós se fizessem à estrada, gastando tempo, gasolina e portagens para, provavelmente, a maior banhada das nossas vidas. 

Infelizmente, tenho de admitir que aquele parque é o reflexo não do país que temos, mas do país que somos. 

Muita garganta... e pouco mais.

Tenho pena, mas recomendo que se mantenham todos bem afastados!

BM 


domingo, 8 de julho de 2012

"A Resposta da Quinteira"

Musicada pelos Penicos de Prata:



 "Cordas, Falas e Falos Músicas marotas..., sonetos com garotos e garotas..." Assim se apresentam os Penicos de Prata, um quarteto que adapta poesia erótica/satírica portuguesa e faz de versos marotos, verdadeiras obras de arte.

É o caso desta resposta da quinteira, escrito por António Maria Eusébio:

Fui apalpar os tomates
que tinha o meu hortelão,
mostrou-me o nabal que tinha,
meteu-me o nabo na mão.

Glosa

Sou mestra na agricultura
tenho terra para cavar
gosto sempre de apalpar
se a enxada é mole ou dura.
Ser amiga da verdura
não são nenhuns disparates
enchi alguns açafates
de tomateiros de cama
depois de apalpar a rama
fui apalpar os tomates.

As sementes tomateiras
nascem por dentro e por fora
semeiam-se a toda a hora
dentro de fundas regueiras.
Tão brilhantes sementeiras
dão gosto e satisfação.
Dentro do meu regueirão
dão-me as ramas pelos joelhos
que tomates tão vermelhos
que tinha o meu hortelão!

Só de vê-los e apalpá-los
faz andar a gente louca
faz crescer água na boca
e a língua dar estalos.
Meu hortelão tem regalos
tem hortaliça fresquinha
no vale da carapinha
tem um tomateiro macho
abriu-me a porta de baixo
mostrou-me o nabal que tinha.

Tinha grelos e nabiças
tinha tomates graúdos
tinha nabos ramalhudos
com as cabeças roliças.
Tão brilhantes hortaliças
meteram-me a tentação
era franco o hortelão
deu-me uma couve amarela
para me dar gosto à panela
meteu-me o nabo na mão.

 Gosto. 

 BM

sábado, 7 de julho de 2012

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ice Age 4 - Uma pequena nota



Uma passagem rápida, para vos recomendar mais uma película que nunca desilude. 
Rápida, porque é tão boa como sempre. 

Anos depois do último momento na história destas tresloucadas personagens que já fazem parte dos nossos corações, chegam-nos mais aventuras provocadas pelo inevitável Scrat que, sempre em busca da sua belota, provoca a derivação continental e desenha a silhueta terrestre como hoje a conhecemos. 

Claro que pelo caminho, há lutas com piratas, novas histórias de amor e provas de amizade inquestionáveis. 

Para quê continuar a descrever a perfeição desta animação? 

NÃO PERCAM!

BM