Amália Rodrigues é, talvez, a figura mais controversa do panorama musical português.
Detentora de uma poderosa voz, suscitava ora amores, ora ódios de várias ordens.
Os amantes de Fado dividem-se sobre a afirmação que a Amália foi e é a melhor voz deste nostálgico sentimento português.
O que ninguém pode negar, naturalmente, é que Amália foi um grande ícone da cultura portuguesa além fronteiras.
Alguns não conseguem dissociá-la do Estado Novo só porque ela não tomu uma posição frontal contra o regime... outros não conseguem dissociá-la do sentimento revolucionário e do Partido Comunista Português, só porque se dava com importantes militantes da palavra Comunista, como Natália Correia ou José Carlos Ary dos Santos.
Afinal, o que se passava naquela cabeça?
Parece que nada mais do que tristeza.
O filme, que vi neste fim de semana no recente (sensivelmente) centro comercial Allegro (mais um, mais do mesmo, sem qualquer charme... já para não falar do Starbucks... "cria fama e deita-te a dormir" diria o povo; perdoem-me os amantes do conceito, mas que fraquinho que está... pequeno e caro! Aqui a Flor de Caneças parece-me uma opção bem melhor! :) ) revela uma pesquisa profunda e uma realização cuidada, o que resultou numa excelente produção cinematográfica.
Colocando de parte o gosto, ou não, pelo Fado, a admiração, ou não, por Amália Rodrigues, consegue vislumbrar-se um filme bem feito, inquietante e ao nível mundial.
Mais uma excelente alternativa para difundir a língua e a cultura portuguesa pelo mundo fora: são já 22 os países onde o filme está em cartaz nos cinemas.
Impressionante, não?
Aconselho-vos a ir ver este filme, desprovidos de preconceito. Terão uma agradável surpresa.
Só a título de curiosidade: sabiam que Amália cantou um interessante Fado sobre as Lavadeiras de Caneças? Infelizmente não posso colocar aqui o vídeo de Amália a cantar esse Fado no Olympia em Paris, mas poderão vê-lo aqui.
BM
Detentora de uma poderosa voz, suscitava ora amores, ora ódios de várias ordens.
Os amantes de Fado dividem-se sobre a afirmação que a Amália foi e é a melhor voz deste nostálgico sentimento português.
O que ninguém pode negar, naturalmente, é que Amália foi um grande ícone da cultura portuguesa além fronteiras.
Alguns não conseguem dissociá-la do Estado Novo só porque ela não tomu uma posição frontal contra o regime... outros não conseguem dissociá-la do sentimento revolucionário e do Partido Comunista Português, só porque se dava com importantes militantes da palavra Comunista, como Natália Correia ou José Carlos Ary dos Santos.
Afinal, o que se passava naquela cabeça?
Parece que nada mais do que tristeza.
O filme, que vi neste fim de semana no recente (sensivelmente) centro comercial Allegro (mais um, mais do mesmo, sem qualquer charme... já para não falar do Starbucks... "cria fama e deita-te a dormir" diria o povo; perdoem-me os amantes do conceito, mas que fraquinho que está... pequeno e caro! Aqui a Flor de Caneças parece-me uma opção bem melhor! :) ) revela uma pesquisa profunda e uma realização cuidada, o que resultou numa excelente produção cinematográfica.
Colocando de parte o gosto, ou não, pelo Fado, a admiração, ou não, por Amália Rodrigues, consegue vislumbrar-se um filme bem feito, inquietante e ao nível mundial.
Mais uma excelente alternativa para difundir a língua e a cultura portuguesa pelo mundo fora: são já 22 os países onde o filme está em cartaz nos cinemas.
Impressionante, não?
Aconselho-vos a ir ver este filme, desprovidos de preconceito. Terão uma agradável surpresa.
Só a título de curiosidade: sabiam que Amália cantou um interessante Fado sobre as Lavadeiras de Caneças? Infelizmente não posso colocar aqui o vídeo de Amália a cantar esse Fado no Olympia em Paris, mas poderão vê-lo aqui.
BM
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