Pois, muito a contra-gosto, já estou de volta depois de um curto período na Cidade Eterna (envolto pela Boémia de Montmartre e pela alma da terra dos artistas) e de uma intempérie meteorológica.
Tenho para mim que os Deuses conspiravam para que não pudesse voltar ao meu país, num claro sinal de alerta.
Num boteco de esquina nos arredores de Paris, suspirei com a minha companheira de viagem "Agora ficava aqui um mês... ou dois...". Cinco minutos depois, soube que não sairia de Paris com a facilidade com que tinha planeado. Tempestade. Vôo cancelado e outra noite. Moulin Rouge, chuva, sex-shops e um passeio. E sonhos.
Mas tive tempo de conhecer a Disneylândia Paris, com a minha família. É qualquer coisa de extraordinário, que não se consegue descrever por palavras sem fazer um artigo de 5 páginas.
Do Castelo da Bela Adormecida, ao Pizza Planet do Toy Story (onde almocei), passando pela parada das figuras Disney, todos os pormenores estão sublimes. Mas nada, nada mesmo, chega aos calcanhares do Space Mountain. A segunda missão. Uma supernova que vemos explodir, asteróides, planetas, néons, luzes vindas de não sei onde e uma velocidade estonteante, com revoluções de 360º. Ena, que experiência.
Pois, é um bocadinho Geek, é. Fui logo acusado.
Raios me partam se não trouxe fotografias jeitosas.
Esta, em contra-ponto com a que apresentei no anterior artigo, já é qualquer coisa com estilo suficiente para dignificar o meu respeito pelo Sagrado Feminino e o seu famoso cálice:
Esta, em contra-ponto com a que apresentei no anterior artigo, já é qualquer coisa com estilo suficiente para dignificar o meu respeito pelo Sagrado Feminino e o seu famoso cálice:
Pronto. De volta o estúpido sentimento. Um estranho no seu país. A cabeça sabe-se lá onde e as malas prontas para a próxima.
BM
5 comentários:
Foi muito fixe, não foi?
Um estranho no seu país. Uma lição de vida de alguém que sabe bem o que sentimos. E de repente sentímo-nos completamente identificados com o testemunho de uma quase estranha, ouvimos a nossa história da boca de uma mulher que não faz a mínima ideia que por dentro dissemos em uníssono "é isso mesmo". Foi sem dúvida um momento estranho.
=)
como eu conheço esse sentimento...
Foi, sem dúvida, mto fixe.
Nunca me esquecerei da cara da minha mãe a ver nevar e do meu pai a gritar como uma criança excitada na montanha russa.
Qto ao episódio com a emigrante... foi mesmo estranho. Que troca de olhares cúmplices entre os três.
Realmente faltavas lá tu Andrea e o grupo esquizo ficava completo.
BM
uhm...
Ah, vê lá se dizes mal da foto do outro post (junto à pirâmide invertida) tirada por uma mestre fotógrafa com uma maravilhosa máquina descartável! haha
Foi, sem dúvida, mto fixe.
Nunca me esquecerei da cara da minha mãe a ver nevar e do meu pai a gritar como uma criança excitada na montanha russa.
E a minha mãe completamente em pânico na montanha russa. Lindo!
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