sábado, 21 de novembro de 2009

A Maior Flôr do Mundo

Quando penso "é agora, tenho de ir para a cama", sou traído, uma vez mais, pela memória.

Numa altura em que toda a gente anda um bocado histérica por causa do novo e polémico Caim, que vi taduzido para Espanhol e Catalão, eu tenho andado perdido por outras leituras, outros autores. Não que não goste de Saramago, muito pelo contrário.

Mas o falatório é tanto que prefiro deixar assentar a poeira e lê-lo com calma. A verdade é que ele já anda cá por casa, pois o senhor meu Pai decidiu dedicar-se a ele aos serões. Tendo por perto a tentação, qualquer dia o cântaro que tanto vai à fonte, acaba mesmo por partir.

O livro foi colocado, deliberadamente na minha secretária, debaixo do meu nariz. Mas ao invés de abri-lo e ler pelo menos o primeiro capítulo, como costumo fazer, olhar aquele livro do Saramago fez-me lembrar de outros que li dele.

Nunca esquecerei "A Maior Flôr do Mundo", que li de enfiada durante... uma reunião. O que é que se discutiu na reunião? Não faço a mais pequena ideia. Mas sei todos os pormenores desta maravilhosa história.

Isto tudo, às 3:14 da manhã, fez-me lembrar que um destes dias conheci esta pequena maravilha:



Obrigado e boa noite.

BM