"Um lugar para viver"

... é o título da última fita que vi no cinema.

Burt e Verona são os protagonistas desta emociante história de amor, que começa com a descoberta, bastante sui generis por sinal, que iriam ser pais. Bastou um cunnilingus para Burt perceber que a sua semente tinha pegado.


Daqui para frente aventuram-se numa animada viagem em busca do lugar ideal para viver, para criarem o seu filho, para constituirem uma família feliz.


Viajam por todo o país, visitando amigos e familiares, e pelo caminho encontram gente completamente tresloucada, que nos oferecem momentos de verdadeira histeria, levando o mais carruncudo de todos, a rir à gargalhada.


Não vos conto o final... mas tudo fica bem, quando acaba bem.


O genial do filme é que conseguem fazer passar uma mensagem, por entre tanta loucura. E depois ainda conseguem não perder o lado romântico, mas não lamechas, que quebra o andamento do filme (para podermos todos recuperar o fôlego), preparando os abdominais do espectador para mais uma risota alarve.


Fiquei fã. Aliás, Sam Mendes não faz filme nenhum que não preste.


Os actores John Krasinski e Maya Rudolph também vão bem. Acho que é um bom marco nas suas carreiras e que a partir daqui vamos ouvir falar muito deles.

A única coisa estranha no filme é que... plagiaram uma cena da MINHA vida real, passada num combóio a caminho de Bruxelas, quando mandei calar um grupo de crianças aos berros. O engraçado é que ele usa exactamente o mesmo termo que eu usei, também viaja num combóio, mas, ligeira diferença, não quer calar ninguém, mas sim assustar a pobre mãe do seu filho. Ele há com cada maluco...


A não perder.


BM