segunda-feira, 7 de junho de 2010

Recomendações e outras divagações

Olá.

Este fim de semana foi rico em certames culturais. Bem, culturais culturais, nem sempre. Enfim, uns mais que outros, se é que me entendem.

Depois de ter concluído o exame de Imagem Médica, juntei uns amigos e fomos ao Salão Erótico de Lisboa.

Como disse no Facebook, apenas uma frase chega para definir este evento que tinha como provedor o Sr. Alvim: "Muito Fraquinho!".


Depois disso (e de um alarve lanche no tradicional Peter... que tostas, senhor!), foi vez de ir ver o sr. Russel Crowe dar vida ao herói lendário Robin Hoods.


Gostei da película, começo por dizer.

A forma como Ridley Scot dá a volta ao tradicional cliché da história do "tirar aos ricos para dar aos pobres" foi bastante inteligente. Por entre o conflito entre ingleses e franceses, Robin luta pela defesa da coroa inglesa, até não poder mais com a tirania e com a submissão a que a monarquia obriga.

Torna-se dissidente e toma o lugar de um sir morto em batalha. Tudo corria bem, até o reino estar novamente sobre ameaça. O novo Rei, fraco de espírito e de liderança, precisa de Robin para liderar o exército inglês. Ele lidera e ganha a batalha, expulsando os franceses de vez.

E, então, quando todos esperam que o Rei proclame a liberdade e a igualdade de todos os ingleses, tal como havia prometido, sua alteza decide proclamar... que Robin Lognstride seria, a partir dali, um "fora da lei".

Uma valente chicotada na justiça social, a fazer lembrar os tempos modernos, em que palavras como justiça, reconhecimento, talento e trabalho são palavras vãs.

No domingo, foi tempo de voltar à música e aos ensaios. Como sentia falta de passar a tarde a trautear, a escolher músicas, a experimentar registos e a viajar entre acordes, notas, tons e felicidade.







The Verve - THE DRUGS DON'T WORK from bob6y on Vimeo.


Para matar o fim de semana, fomos ver a grande viagem na maionese que é o Sex and the City. Take 2.

É um bocadinho de mais do mesmo, mas é sempre giro ver os afrontamentos da Samantha, essa grande maluca.
A Carrie, ou Sarah Jessica Parker se quiserem, é, como dizia ontem um português colunável qualquer, uma beleza imperfeita e é aí que reside todo o seu je ne sais quoi.

Acho que não vale a pena tecer muito mais críticas sobre o filme. Quem gosta da série e quem gostou do primeiro filme vai, inevitavelmente, gostar deste. Mas não esperem grandes surpresas. O conceito é aquilo mesmo. E se vende, para quê mudar?
BM










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