"Gru - O Maldisposto"

Ontem foi dia, ou melhor, noite de cinema (yyeehhhey!)!

A escolha recaiu sobre a película que dá nome ao artigo. E antes de mais, afinfo-vos com o trailler:

Devo dizer-vos que ao contrário de outros recentes, este menino não desiludiu. Pormenores verdadeiramente deliciosos enriquecem a história de Gru, um jovem mal amado por sua mãe, que se transforma num vilão, mas daqueles com pinta. Não mata, nem tortura, nem nada disso. Rouba. Se formos a ver é o menos grave dos crimes, né verdade? Se calhar o moço é cleptomaníaco ou assim. uhm. Bom, adiante.

Com um exército gigante de criaturas que respondem pelo nome colectivo de "Mínimos" (apesar de cada um deles ter um nome próprio), Gru planeia fazer o assalto do século, depois do seu arqui-inimigo Vector ter roubado uma pirâmide do Egipto. Gru tenciona superar o feito, roubando... a Lua. Pois.

E consegue, que interessante. O problema é que utiliza, para isso, uma tecnologia ainda pouco estudada... da qual se vem a descobrir que encolhe objectos, sim sr, mas que quanto maior fôr a sua massa, mais depressa eles voltam ao estado incial. E todos sabemos que a Lua tem uma massa gigante. De tal modo, que se lhe juntássemos um pouco de mozarella e manjericão eu despedia-me já e ficava o resto da vida a viver disso. Bom.

Pelo meio, o seu coração de vilão vai sendo amolecido por três pestinhas.

Não revelo mais nada, senão a coisa perde a graça, mas o melhor mesmo são as sequências entre os "Mínimos" que têm uma fala própria que, só por si, já dá vontade de rir. Há uma cena em particular em que um deles grita com a boca escancarada em perfeito português "O quê?" ou "what" na versão original... pois, os piquenos têm uma língua própria, mas quando se lhes estala o verniz falam a língua dos humanos que é para não haver cá confusões. É como daquela vez que querem mesmo que se perceba que estão a tirar fotocópias aos seus "RABOS". Porquê? Por nenhuma razão em especial. Ou então foi porque o guionista queria fazer aquilo ele próprio no seu escritório de criativos, onde trabalham três geeks sem vida sexual e uma secretária boazona que os faz tremer, mas teve medo de partir a máquina e assim, a modos que aquilo é a fingir e tudo, o rapazote lá sartisfez o fetiche e não houve prejuízos de maior. Gosto da sua preocupação, é que estamos em crise, sabem?

BM