Confesso que não esperava grande coisa deste filme.
Adoro que me provem que estou errado.
Já não via um filme destes há anos. Aconselho-vos a não perderem a oportunidade de sentirem o que aquele filme faz sentir. Perplexidade, confusão, perturbação, arrepios, pena, solidariedade e até luxúria.
Dou um polegar em como a Natalie Portman vai ganhar o Óscar e tudo o que houver para ganhar como "Melhor Actriz". Arrisco-me a dizer que nunca (NUNCA!) tinha visto uma interpretação daquelas! A rapariga está "outstanding"! Como diria alguém "ela acaba por roubar o filme".
O filme é fenomenal, é... os outros actores estão bem, estão. Mas não se consegue tirar os olhos da cara dela, e quando se o faz, é para olhar para as costas dela, para as pernas dela, para os braços dela. Tudo dela. E não é só por ser gira que se farta. É uma ode à representação. Fica-se sem fôlego a ver uma pessoa a trabalhar daquela maneira. A passar tanta emoção através de um esquizofrenia grave.
A Rainha dos Cisnes, dos brancos e dos pretos, entranha-se tanto naquelas personagens que começa a ser perseguida por uma delas. A sua gémea má. Alucina. Flagela-se... mas dança na Perfeição... até ao fim.
"A única pessoa que se mete entre ti e a perfeição, és tu".
UAU.
Abraço,
BM
3 comentários:
É muito bom, sim senhor!
Fiquei curiosa..muito! E a última frase está qualquer coisa:)
Obrigada pela sugestão
Olá.
Pois é Aninhas... poderoso.
Ainda bem que ficaste curiosa Wintertide! E bem-vinda ao blogue.
Bjs,
BM
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