Há precisamente 5 anos, tive a melhor experiência social da minha vida.
Inserido na brigada de trabalho voluntário José Marti, rumei a Cuba onde estudei e trabalhei (sim! no campo, na construção civil...) e aprendi como é possível viver diferente. Melhor. Sem FMI.
Agora percebem porque é que me desconsola tanto este sistema caduco que nós temos na Europa. Sim, temos mais mariquices. Temos mais coisas frívolas. Mas falta-nos o essencial.
Fui tão feliz, que é até difícil descrever por palavras. Por isso talvez possam recordar algumas fotos que por lá tirei (não esquecer que 2006 foi o ano negro da minha condição física, por vias de estudos em Bruxelas, que significa jantares de gauffres com chocolate ou baguetes carregadas de batatas fritas e molhos e ainda esta temporada louca em terras de Fidel... pois, hambúrgueres ao pequeno-almoço e leite acabado de tirar à vaca são capazes de fazer de um qualquer atleta um rapaz digno de concorrer ao biggest looser), neste pequeno artigo.
Noites de 40 graus, onde dormir era totalmente impossível, aprender a dançar Salsa foi canja. Verdade seja dita, tive umas neguinhas brilhantes como tutoras. Mas, inevitavelmente, as noites acabavam sempre com a "Conga Santiaguera", de Sur Caribe, e não com salsa:
Era o nosso vitinho. Já sabíamos que a seguir... tudo para a cama. Uns dormiam, outros faziam o amor, e nós, idealistas, juntávamo-nos no campo da bola e recitávamos poesia, cantávamos à capela com uma guitarra acústica e bebíamos rum. E todos íamos (vamos) mudar o mundo. Começando pelos nossos países. Para além de cubanos, os meus maiores amigos eram... gregos. Não é uma coincidência engraçada?!
Que saudades. Desculpem o saudosismo.
Abraço,
BM
Que saudades. Desculpem o saudosismo.
Abraço,
BM
2 comentários:
Não há coincidência nenhuma. É a prova das relaçõs históricas entre PCC, PCP e KKE.
Amigo João,
Sempre eloquentes os teus pensamentos politico-filosóficos.
Por acaso, agora que falas nisso, lembro-me de termos participado num debate televisivo lá acerca disso... :D
ab
BM
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