quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ISALTINO MORAIS... PRESO, Finalmente!

2 anos de cadeia efectiva!

Espero que este seja o primeiro de muitos corruptos que mancham o nome da democracia portuguesa.

E o Alberto João Jardim vai sair incólume das vergonhas que plantou pela Madeira?

E ainda vai ganhar as eleições?! QUE VERGONHA! Espero que os Madeirenses abram os olhos de uma vez!

Pelo menos uma vez na vida, fez-se justiça. Vamos ver se fica por aqui.

Ab
BM

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ensaio sobre Risco Radiológico e informação da população



por Bruno Martins

O Manual “First Responders to a Radiologial Emergency” da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA)1 refere que em consequência de uma emergência nuclear ou radiológica, o publico tende a reagir de maneira inapropriada, resultando muitas vezes em adversos efeitos psicológicos, sociais e económicos. Segundo este documento são estas as mais severas consequências da maioria dos acidentes radiológicos, que ocorrem mesmo quando não há efeitos directos decorrentes da radiação e resultam, principalmente, porque o público não está munido com a informação necessária para poder integrar e analisar as ocorrências.
Este desconhecimento está intimamente relacionado com a geração de apreensão e desconfiança das pessoas face ao risco radiológico, que podem resultar em manifestações físicas delicadas, como stress, depressão ou problemas cardiovasculares, por exemplo1.
Estas afirmações publicadas no documento referido vêm enfatizar o perigo da falta de comunicação ao público, que se transforma em risco real quando o nível de ignorância é tão elevado que leva as pessoas a tomarem medidas completamente desnecessárias e inconsequentes. Veja-se o exemplo do aumento do número de abortos voluntários registados após o acidente de Chernobyl1.
É, pois, fácil de perceber que para qualquer agência ou entidade que trabalha na área das radiações, é primordial o desenvolvimento de uma estratégia efectiva para comunicação do risco radiológico à população.
A questão, porém, que se impõe é: como fazê-lo?
Para responder a esta pergunta primeiro há que perceber o que é o risco: o termo está associado a alguma ameaça mal definida ou, em termos científicos, a uma possível consequência e à probabilidade da sua ocorrência. Se encararmos o risco como uma grandeza, seria multidimensional e não podia ser representada, sem confusão, por apenas um número.
Uma das complicações associadas ao cálculo do risco da radiação resulta, por exemplo, de que o cancro induzido pela radiação pode revelar-se muitos anos após a exposição: há, portanto, que especificar durante quantos anos após a exposição devemos continuar a acompanhar a população irradiada e qual a idade quando ocorreu a exposição. Numa perspectiva de análise de risco, podemos definir que o risco depende de uma grandeza relacionada com a radiação, por exemplo a dose equivalente (H). Assim, pode definir-se o risco devido à dose equivalente como uma função r = r(H). O ICRP admite que o risco da radiação aumenta linearmente com a dose (que, no entanto, é uma premissa polémica); se o risco para um valor de H  nulo for r = 0, pode calcular-se o risco absoluto, EAR = r(H) - r(0) e o risco relativo, ERR = r(H) – r(0) / r(0), não esquecendo que o objectivo da análise de risco é tomar as melhores decisões de acordo com as incertezas existentes.
Outro documento publicado pela AIEA – What we need to know and when”2 refere que o risco sistémico tem um elevado impacto na sociedade, podendo propagar-se muito além da fonte inicial e afectar a saúde colectiva, as vias de comunicação e o ambiente, entre outras. Considera também, no entanto, que um importante parceiro tem sido desvalorizado, sub-utilizado e mal compreendido: o público. Assim, este autor defende que o público não pode continuar a ser encarado apenas como potencial vítima de um acidente ou como massas em pânico, mas antes como um importante contributo para construir uma cultura de segurança que seja eficaz em caso de acidente.

Percepção do Risco pela população
Lindell (1996) identificou dois tipos de percepção de risco: “risk assessment”, relacionado com a identificação e descrição do risco e o “risk evaluation” relacionado com a atitude perante o risco.
A percepção do risco pela população está intimamente ligada com a maneira como a sua comunicação é realizada. Isto obriga a um objectivo e transparente processo de troca de informação entre indivíduos, grupos e instituições, que sustente uma estratégia bem elaborada e fundamentada para se transferir informações para o público. Esta tarefa é essencial para se construir uma cultura de segurança efectiva, uma vez que o nível comum de aceitação do risco baseia-se não só em conhecimentos tecnológicos, mas também em aspectos individuais e culturais de uma determinada comunidade.
A magnitude do risco varia consoante a formação, a cultura e os valores dos indivíduos, pelo que o público tende a construir o seu ponto de vista com base na sua experiência pessoal e consequente impacto, o que leva a diferentes opiniões e interpretações de risco e vulnerabilidade. Mesmo no seio de uma comunidade, a percepção do risco não é uniforme, podendo variar com a experiência pessoal, o género, o estatuto social e até com posições políticas. Deste modo, a probabilidade de algo mau acontecer, combinado com os aspectos que preocupam o público, levam à construção da sua percepção do risco, que é, assim, mais baseado em emoções do que numa análise objectiva da situação. Esta realidade torna difícil a comunicação do risco, através da realização de acções preventivas de educação/formação, uma vez que o sentimento de “se estão a falar disto é porque algo vai acontecer” pode-se difundir e gerar algum pânico. Acresce o problema da linguagem utilizada pelos especialistas na comunicação ao público que, muitas vezes, é demasiado técnica e, portanto, desadequada por introduzir entropia e provocar mal-entendidos.
Para além disto é necessário perceber que as atitudes do público serão sempre influenciadas por diversos factores, entre os quais a magnitude percepcionada das possíveis consequências de um acidente ou incidente radiológico, a ignorância acerca da natureza do risco (um risco natural, como o radão, evoca um risco menor do que o mesmo tipo de radiação ionizante produzida pelo homem) e dos seus efeitos biológicos e sociais (não esquecendo que, por norma, as pessoas tendem a recear mais o que não conseguem apreender com os seus órgãos sensoriais, como a radiação ionizante), a confiança ou falta dela, nas instituições que gerem esse risco, o envolvimento e a atenção dada pelos meios de comunicação social, bem como a informação que veicula e, acima de tudo, a relação risco-benefício da utilização de radiações (quanto maior o benefício, menor será o risco percepcionado) e o controlo dos eventos (se a pessoa sentir que pode controlar alguns aspectos da sua exposição à radiação, utilizando materiais para se proteger, por exemplo, tende a recear menos a exposição).

Fases da Comunicação do Risco
Uma efectiva comunicação do risco é vital no processo de obtenção de uma percepção do risco correcta, global e comum entre indivíduos. Isto obriga a um processo de diálogo aberto ao esclarecimento cabal das dúvidas do público. Este esclarecimento traduzir-se-á no potencial para construir confiança popular, que permitirá uma resposta adequada em momento de necessidade.
Um modelo de comunicação do risco não deve ser aceite como válido ou bem sucedido se o seu objectivo é apenas a aceitação dos argumentos dos especialistas pelo público em geral. Deverá, pelo contrário, ser encarado como bem sucedido se conseguir transmitir conhecimento acerca das matérias relevantes – o que é a radiação, como é produzida, quais os seus efeitos biológicos conhecidos e limites de dose para que ocorram e quais as ferramentas de protecção contra radiações disponíveis.
De maneira a atingir estes objectivos, qualquer comunicação com o público deverá seguir três fases:
- Partilha de informação com o público – a informação deve fluir das entidades reguladoras ou das entidades políticas, para o público, com propósito formativo/educacional – a formação como factor de prevenção;
- Divulgação – realização de campanhas pró-activas de sensibilização realizadas por entidades reguladoras ou pelo poder político que respondam a preocupações colectivas já diagnosticadas;
- Envolvimento do público – manutenção de um constante diálogo entre o público e as entidades, estabelecendo parcerias para a obtenção de melhores resultados com outros segmentos da população menos informados.

Envolvimento do Público
A segurança é a principal preocupação que afecta o público quando a questão é a utilização de radiações seja com fins médicos ou para produção de energia. O comum paralelismo com as detonações das bombas atómicas e com os acidentes em centrais nucleares é a principal fonte de enviesamento desta problemática. Apesar de serem situações bastante distintas da nossa realidade radiológica, a estratégia não pode passar pelo desprezo pelas preocupações das pessoas, mas antes perceber quais são realmente as questões que as preocupam e depois tentar desconstruir medos infundados.

Objectivos
Atingir um nível de avaliação do risco radiológico uniforme entre o público, permitindo-lhe estar mais educado e preparado;
Encorajar o publico melhor informado e preparado para contribuir para uma cultura saudável de segurança radiológica.

Referências Bibliográficas



3.    Programme P.Public Information and Comunication – IAEA, consultado on line em http://www.iaea.org/About/Policy/GC/GC47/Documents/Budget/prog5-p.pdf.


Bruno Martins
Mestrado RATES – Ramo de Protecção contra Radiações
Maio de 2011

Este ensaio obteve a classificação de 20 valores no âmbito da UC de Epidemiologia Aplicada às Radiações do Mestrado de Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde.

Espero que gostem e que vos dê tanto prazer ler, como me deu escrever.

BM

Ahhhhhhh, será que o meu BB passou-se da boneca e está a truncar todos os mails?


Não sei como é que estes tipos acertam sempre no stress do momento... Estou mesmo à espera de respostas!!

Uhm...

BM, (someday, MSc)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Festival de Arte e Cultura - Caneças 2011


ENTRADA LIVRE

A NÃO PERDER!

BM

Oficialmente o meu filme favorito!


Pelo menos um dos!

Já não me acontecia o que me aconteceu a ver esta película há anos. Pura e simplesmente esqueci-me que existia mundo. Guerras. Troikas. Buracos na Madeira. Albertos que contam com o Continente. Tese. Novos serviços. Problemas. Equipamentos atrasados. Pessoas confusas. Outras más. Outras coisa nenhuma.

Um enorme obrigado ao senhor Woody Allen por me transportar para aquela época de que, afinal, também eu sou aficcionado. Os anos 20... ahhhhh que lindo! O requinte, a cultura, os escritores, os pintores, o Moulin Rouge, o absinto e o amor livre... a Boémia. Como teria sido feliz lá.

Pouco consigo escrever sobre este filme, tal é a minha vontade de lhe render os mais lamechas, rasgados e pirosos elogios.

Desde uma banda sonora brilhante, na voz de Cole Porter essencialmente, até uma interpretação apaixonada de Owen Wilson. E depois... Paris é sempre Paris. Não, não é a minha cidade favorita. Mas não posso negar que tem uma magia qualquer. Não é à toa que se comem românticos crepes au nutella debaixo da luzente Torre Eiffel, que se beijam os amantes quando passam naquela ponte no Sena.

Sim, é uma cidade para amar. Amar a vida, amar pessoas, amar a arte, amar a literatura, amar, amar, amar... até não teres mais forças para caminhar sob a chuva que brinda à tua felicidade. E acabas a beber cacau quente em Monmartre, rodeado de putas e chulos, e homens desesperados por um minuto longe da solidão.

E agora tentem imaginar isto tudo, fechando os olhos e ouvindo estas maravilhas:



Bisou,
BM

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Tudo bem explicadinho!

ACABEI DE RECEBER ESTE MAIL E NÃO POSSO DEIXAR DE PARTILHAR!



 QUE É O BCE?
 
 
- O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro,como é o caso de Portugal.


E DONDE VEIO O DINHEIRO DO BCE?
 
- O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, é dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim, à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuiram com 30%.

 
E É MUITO, ESSE DINHEIRO?

- O capital social era 5,8 mil milhões de euros, mas no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de 2011 e no
fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.

 
ENTÃO, SE O BCE É O BANCO DESTES ESTADOS PODE EMPRESTAR DINHEIRO A
PORTUGAL, OU NÃO? COMO QUALQUER BANCO PODE EMPRESTAR DINHEIRO A UM OU OUTRO
DOS SEUS ACCIONISTAS.

- Não, não pode.
 
 
PORQUÊ?!
 
- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.

 
ENTÃO, A QUEM PODE O BCE EMPRESTAR DINHEIRO?

- A outros bancos, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.

 
AH PERCEBO, ENTÃO PORTUGAL, OU A ALEMANHA, QUANDO PRECISA DE DINHEIRO EMPRESTADO NÃO VAI AO BCE, VAI AOS OUTROS BANCOS QUE POR SUA VEZ VÃO AO BCE.

- Pois.

 
MAS PARA QUÊ COMPLICAR? NÃO ERA MELHOR PORTUGAL OU A GRÉCIA OU A ALEMANHA IREM DIRECTAMENTE AO BCE?
 
- Bom... sim... quer dizer... em certo sentido... mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!

 
AGORA NÃO PERCEBI!!..

- Sim, os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos,a 1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.

 
MAS ISSO ASSIM É UM "NEGÓCIO DA CHINA"! SÓ PARA IREM A BRUXELAS BUSCAR O DINHEIRO!

- Não têm sequer de se deslocar a Bruxelas. A sede do BCE é na Alemanha, em Frankfurt. Neste exemplo, ganharam com o empréstimo a Portugal uns 3 ou 4 mil milhões de euros.


ISSO É UM VERDADEIRO ROUBO... COM ESSE DINHEIRO ESCUSAVA-SE ATÉ DE CORTAR NAS PENSÕES, NO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO OU DE NOS TIRAREM PARTE DO 13º MÊS.

- As pessoas têm de perceber que os bancos têm de ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.


MAS QUEM É QUE MANDA NO BCE E PERMITE UM ESCÂNDALO DESTES?

- Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.


ENTÃO, OS GOVERNOS DÃO O NOSSO DINHEIRO AO BCE PARA ELES EMPRESTAREM AOS BANCOS A 1%, PARA DEPOIS ESTES EMPRESTAREM A 5 E A 7% AOS GOVERNOS QUE SÃO DONOS DO BCE?

- Bom, não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar, é que levam juros a 6%, a 7 ou mais.

 
ENTÃO NÓS SOMOS OS DONOS DO DINHEIRO E NÃO PODEMOS PEDIR AO NOSSO PRÓPRIO
BANCO!...

- Nós, qual nós?! O país, Portugal ou a Alemanha, não é só composto por gente vulgar como nós. Não se queira comparar um borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou um calaceiro que anda para aí desempregado, com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito,uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.

 
MAS, E OS NOSSOS GOVERNOS ACEITAM UMA COISA DESSAS?
 
- Os nossos Governos... Por um lado, são, na maior parte, amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito razoável quando lhes faltarem os votos.

 
MAS ENTÃO ELES NÃO ESTÃO LÁ ELEITOS POR NÓS?

- Em certo sentido, sim, é claro, mas depois... quem tem a massa é quem manda. É o que se vê nesta actual crise mundial, a maior de há um século para cá. Essa coisa a que chamam sistema financeiro transformou o mundo da finança num casino mundial, como os casinos nunca tinham visto nem suspeitavam, e levou os EUA e a Europa à beira da ruína. É claro, essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gente como nós, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a ver navios. Os governos, então, nos EUA e na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram de repor o dinheiro.

 
E ONDE O FORAM BUSCAR?

- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. De onde havia de vir o dinheiro do Estado?...
 

MAS METERAM OS RESPONSÁVEIS NA CADEIA?

- Na cadeia? Que disparate! Então, se eles é que fizeram a coisa,engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma dessas agências de rating que classificaram a credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram... passados à reforma. Como McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a que tinha direito.

 
E ENTÃO COMO É? COMEMOS E CALAMOS?

- Isso já não é comigo, eu só estou a explicar...

LOLOLOL
BM

domingo, 25 de setembro de 2011

You won't care anymore?!?!?!??!!??! MEDO

lololol

Esta 3ªf tenho reunião de orientação. E já entreguei um draft 0 de um artigo. Cheira-me que vai acontecer algo de parecido... (tirando a parte de já não quererem saber...).

BM

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Curso de Qualificação em Protecção Radiológica


Técnico Operador

(segundo plano de formação do Decreto-Lei 227/2008)

Dia 21 e 28 de Outubro
Curso organizado pela Creative Knowledge em parceria com varias instituições e com o patrocínio da ATARP - Associação dos Técnicos de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear. Curso submetido à Direcção Geral de Saúde para acreditação.

Finalidade

Este curso tem como finalidade dotar os participantes de uma formação de acordo com o programa exigido pelo Decreto-Lei 227/2008 para os profissionais que operem com radiações ionizantes.

Destinatários

Todos os Profissionais da área da Saúde ou da Indústria que façam uso de radiações ionizantes no seu trabalho. Directores de serviços, chefes de equipa, supervisores em que as suas equipas façam uso de radiações ionizantes.

Pré-requisitos

• Possuir o ensino secundário completo.

• Poderão ser admitidos candidatos sem o ensino secundário completo desde que demonstrem o efectivo interesse da formação para o seu desempenho profissionais

Local de Realização:

Campo Grande, nº 56, 1700-093 Lisboa

Duração:

O curso será dividido em dois Módulos: Módulo I (de tronco comum) - 14 horas divididos em dois dias e Módulo II (específico para a Saúde ou para a Industria) - 7 horas em um dia.

Datas:

Dia 21 Outubro e 28 de Outubro (dois dias)

Horário:

Manhã: 9h às 13h

Tarde: 14h15 às 18h

Programa

Módulo I

A — Disposições regulamentares e normativas

• Regulamentações internacionais;

• A legislação nacional;

• Disposições normativas aplicáveis às fontes de radiações ionizantes.



B — Organização da radioprotecção no estabelecimento

Papel do titular da instalação

• A legislação nacional;

• Papel da pessoa responsável pela radioprotecção da instalação



C — Princípios gerais técnicos

• Radiações electromagnéticas

• A legislação nacional;

• Radiações corpusculares

• Interacção da radiação X, y, partículas carregadas e neutrões com a matéria

• Papel da pessoa responsável pela radioprotecção da instalação

• Grandezas e unidades utilizadas em radioprotecção

• Monitorização das radiações ionizantes

Acção biológica das radiações sobre os organismos vivos

• Protecção contra as radiações

• Inventário das exposições do homem

• Principais aplicações das radiações ionizantes



Módulo II

• Consoante o público-alvo, o programa será específico para a Saúde ou para a Indústria, de acordo com o Decreto 227/2008

Responsáveis pela formação

Dr. Miguel Ferro – Jurista especialista em Direito Nuclear, ex-membro da Comissão Independente de Protecção Contra Radiações

Eng. Pedro Carvoeiras e Eng. Rui Parafita – Engs. Físicos, especialistas em Protecção Contra Radiações.

Inscrições

A inscrição no curso poderá ser efectuada mediante preenchimento da ficha de inscrição , a qual deverá ser enviada:

• Por e-mail: para education@creativeknowledge.pt;

• Por fax: para 21 795 76 41

• Por correio: Av. Da República, nº62, 2º Dtº., 1050-197 Lisboa

Deverá ser acompanhada de documentos de identificação (BI e NIF ou Cartão do Cidadão) e do comprovativo de pagamento, até 7 dias antes do curso ter inicio.

Preço e formas de pagamento

O valor da inscrição é de: Módulo I - € 145,00 Módulo II - € 95,00 (Inclui: Textos de apoio, Declaração de Frequência ou Certificado)

Os pagamentos poderão ser efectuados por:

• Cheque emitido à ordem de Creative Knowledge

• Transferência bancária para: NIB: 0010 0000 46088720001 16

• Os sócios da ATARP que façam prova de ter a sua situação regularizada beneficiam de um desconto de 10%.

Outras Informações

A todos os inscritos que frequentem pelo menos 75% das horas de formação será passado uma declaração de frequência.

A atribuição de um certificado de aproveitamento no curso fica dependente da realização, pelo candidato, de avaliação com aprovação.

Curso organizado pela Creative Knowledge com o patrocínio da ATARP (Associação do Técnicos de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear).

À realização do curso associam-se diversas instituições.

Curso submetido à Direcção Geral de Saúde para acreditação.




O curso é desenvolvido com o patrocínio da ATARP

PS.: a Bold estão os módulos que eu vou leccionar. Espero que vos seja útil!


http://www.creativeknowledge.pt/

Abraço,
BM

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"pela paz que nos recusam muito temos de lutar"



"(...)Eh! Companheiro respondo
respondo do coração
ser sozinho não é sina
nem de rato de porão
faz também soprar o vento
não esperes o tufão
põe sementes do teu peito
nos bolsos do teu irmão(...)"

Uma lição de Sérgio Godinho com música e voz de José Mário Branco.

BM

terça-feira, 20 de setembro de 2011

"E esta hein?"


UNICEF confirma que Cuba es el único país sin 

desnutrición infantil. Para el 2015 eliminarán la 

pobreza.



En el último informe del Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF) titulado de “Progreso para la Infancia un Balance sobre la Nutrición”, determinó que actualmente en el mundo existen 146 millones de niños menores de cinco años con problemas de graves de desnutrición infantil. De acuerdo con el documento,28% de estos niños son de África, 17% de Medio Oriente, 15% de Asia, 7% de Latinoamérica y el Caribe, 5% de Europa Central, y 27% de otros países en desarrollo.
Cuba sin embargo no tiene esos problemas, siendo el único país de América Latina y el Caribe que ha eliminado la desnutrición infantil, todo esto gracias a los esfuerzos del Gobierno por mejorar la alimentación, especialmente la de aquellos grupos más vulnerables. Además, la Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura (FAO) también ha reconocido a Cuba como la nación con más avances en América Latina en la lucha contra la desnutrición.
Esto se debe a que el Estado Cubano garantiza una canasta básica alimenticia ypromueve los beneficios de la lactancia materna, manteniendo hasta el cuarto mes de vida la lactancia exclusiva y complementándola con otros alimentos hasta los seis meses de edad. Además, se les hace entrega diaria de un litro de leche fluida a todos los niños de cero a siete años de edad. Junto con otros alimentos como compotas, jugos y viandas los cuales se distribuyen de manera equitativa.
No por nada la propia Organizacion de las Naciones Unidas, (ONU) sitúa al país a la vanguardia del cumplimiento de materia de desarrollo humano. Y por si fuera poco para el año 2015, Cuba tiene entre sus objetivos eliminar la pobreza y garantizar la sustentabilidad ambiental.

Retirado daqui

São estas pequenas coisas que nos dão mais força para lutar!
BM

"Estás a ensinar o quê?!?!?"

Para quem me tem feito esta pergunta insistentemente nos útlimos dias... aqui fica um vídeo que vos pode elucidar sobre a matéria: Processamento de Imagem em Tomografia por Emissão de Positrões:


(UC inserida no Mestrado em Medicina Nuclear da ESTeSL)

E é isto. Divirtam-se. :)
BM

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"I guess I'm always hoping that you'll end this reign"

Foi há coisa de 15 anos que Alanis pegou neste colosso dos Police e fez um cover memorável. 

"king of pain" era algo que as nossas mentes adolescentes de então não poderiam perceber. 

Infelizmente, o mundo selvagem onde vivemos actualmente conduz cada vez mais pessoas a uma insuportável realidade de infelicidade e frustração.

Dantes víamos pessoas dinâmicas, astutas, confiantes. Reparem. Reparem nos vossos colegas. Nas pessoas no metro. Ou no ginásio. Na rua. No restaurante chique no miradouro em Alfama. 

Com demasiada facilidade vão encontrar rostos fechados, testas franzidas, discursos exaltados, murros nas mesas e, pior, ombros a encolher perante a inevitabilidade da derrota. 

Mas qual inevitabilidade, senhores? 

Mas há alguma lei que vos impeça de serem felizes?! Há alguma força divina que vos faça ficarem presos a uma coisa que não vos completa? Um trabalho? Uma casa? Um casamento? Um país?!!?! 

Não se conformem! 

"king of Pain" só mesmo para ouvir no escurinho do serão, fumando uma xixa e bebericando um belo chá de menta e pinhões. uhmmmmmm



Abraço,
BM


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

XX e XY aprendem de maneiras diferentes?!

Segundo David Chadwell... SIM:



Não sei o que pensar disto. Se por um lado me parece óbvio que as estruturas cognitivas e as representações mentais não são exactamente iguais em homens e mulheres, não sei até que ponto serão tão diferentes, de tal modo que imponham tratamentos diferentes.

Ainda para mais porque pode abrir a possibilidade de  professores mal formados não ensinarem toda a gente de maneira a permitir atingir os mesmos objectivos, como é a ideia de Chadwell.

Controverso, no mínimo, este tópico parece-me de extrema relevância.

PS.: A minha actual turma é exclusivamente constituída por mulheres (até ver...). Isso quer dizer que tenho de me preparar de maneira diferente? Deixa ver... fazê-las discutir mais?! Mais?!??! Jesus...

Ab,
BM

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Férias segundo a Troika


Eu cumpri... :(

Cada um tem o que merece, não é o que se diz?!

BM

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PDF

lololololol

BM

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um linda surpresa nestes tempos conturbados


«Esperarei dia e noite, esperarei sempre que regresses»


Que bom.

BM


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Festas da Freguesia de Caneças e Festival da Sopa


Estão todos convidados!

BM

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fighting for my future

Numa altura particularmente complicada da nossa história, onde o sistema que temos nos estrangula cada vez mais, impressiona-me ainda mais a clarividência de uma menina que, há 19 anos, tinha apenas 12.

Eu tinha só 8, mas lembro-me bem desta conferência. Inspira-me tanto hoje como me inspirou naquele dia. Ou mais.

Hoje, que vi a face de tantas pessoas amarguradas... o meu conselho é o dela: façam os vossos actos compatíveis com as vossas palavras. Mudem o vosso mundo. Ao fazê-lo, mudarão tudo à vossa volta.



BM

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dança de Balcão @ Avante! 2011

Apesar de estar muito, mas mesmo muito cansado, a nossa grande  Festa do Avante! consegue revigorar-me sempre. Com fraternidade, amizade, camaradagem, boas comidas, esclarecimento, arte e cultura.

Destaco as boas conversas na esplanada, o re-encontro dos Trovante, os Xutos, como não poderia deixar de ser, o grande sarau de ginástica, a Ópera, os TocáRufar, o eléctrico 25 (de Abril) rumo ao socialismo, o barco de setúbal, rumo à vitória... sei lá, tanta coisa.

Mas O momento desta festa foi o concerto de Virgem Suta, no 1º de Maio.

Esta "Dança de Balcão" que me faz sorrir sempre no carro pela manhã, fez-me abrir ainda mais o sorriso ao ver uma plateia enorme brindar "a nós" e à vida:



Teima, a preguiça a tomar posse
Este corpo já pesado,
Belo vinho meu ele fosse,
Não estaria aqui plantado.
Mas já leva minha conta
Que tabernas, agradece
Mais dinheiro eu tivesse
E ficaria, ficaria todo cá.

REFRÃO:
Brinde a nós,
Brinde aos avós.
Que se houver céu não estão lá sós.
Brinde a vós,
E já sem voz.
Brinde a quem aí vier.

Teima, a preguiça a ser maior
E a vontade de abalar
Mais um copo abaladiço
E outro p'ra recomeçar
Esta dança de balcão,
Que à parte os abraços
Nada deixa, nada fica
Nas histórias, nas histórias
P'ra contar.

Brinde a nós,
Brinde aos avós,
Que se houver céu não estão lá sós.
Brinde a vós,
E já sem voz.
Brinde a quem aí vier.

Só.

MEMORÁVEL.

BM


"Olhares de um Viajante" termina em Cascais

Mais um edição da minha exposição fotográfica chegou ao fim.

Com ela vieram diversos reforços positivos, dos quais quero destacar o do Nuno Almeida que refere:

- "Força. Grandes homens são aqueles que nunca desistem.

Obrigado Nuno.

Alguém que assina MSM escreveu: " Bonitas fotografias. Parabéns! Gostei especialmente da de Pisa, está muito linda. Continuação de bom trabalho!"

Obrigado a esta pessoa, que nem sei se é homem ou mulher, se é novo ou menos novo... só sei que a minha "Amanhecer nas Montanhas" tirada em Pisa, Itália, em 2007 a cativou.

E pelos vistos não foi a única, pois esse olhar foi adquirido em Cascais, passando a ornamentar uma qualquer sala de convívio. A foto é a que aparece aos 22'' deste apanhado da 1ª edição da exposição:


Para terminar, ainda uma saudação de alguém cuja assinatura não percebo:

"(...) As fotografias estão magníficas, conseguindo transportar-nos para cada lugar."

É por isto que continua a fazer todo o sentido desdobrar-me em milhares de coisas, mas não não desistir daquilo que gosto de fazer.

Sejam felizes.

Ab,
BM

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Festa do Avante! É já hoje!!! :D

E eu vou lá estar!!


Não há festa como esta!

BM