Olá a todos.
Este fim de semana vi um dos melhores filmes dos últimos tempos e, seguramente, o melhor em francês desde Amélie.
Ao contrário da minha companhia, gosto bastante de francês e, apesar de não ser fluente, falo com alguma facilidade e consigo manter uma conversa simples. Se consigo discutir política ou teologia?! Claro que não, mas chega para perceber praticamente tudo o que oiço. E gosto mesmo disso. Fez-me lembrar os meus estudos em Bruxelas e de quando me passeava pelas ruas e ficava pasmo quando via crianças de 5 anos a falar melhor que eu.
Foi difícil adaptar-me e disse alguns impropérios a alguns dos meus doentes. Mas aprendi muito, nunca me esquecerei. A verdade é que ver este filme, deu-me ainda mais vontade de ir comer um gauffre au chocolat à Grand Place, com o Maneken Pis a velar por nós.
Esta película, realizada por Olivier Nakache e Eric Toledano, fala, sobretudo, sobre ser genuíno. E como essa genuinidade permite ver quem são, realmente, os nossos amigos.
A história é-nos contada por François Cluzet, que interpreta um tetraplégico completamente fisicamente dependente de terceiros.
Omar Sy é um anjo que cai na sua vida. Com toda a sua crueza e falta de sensibilidade, dá-lhe aquilo que ele mais anseia. Sinceridade. Que é alguém que não o olha com os olhos cínicos de falsa piedade, de pena, e simultaneamente, de alívio por não ser ele sentado naquela cadeira de rodas.
Como se pode antever pelo trailer, o filme tem cenas completamente hilariantes, de pura comédia, de quem não tem medo de brincar com as coisas sérias da vida e de quem não está disposto a desistir de ser feliz.
Por mais que a vida lhe traga obstáculos.
A não perder.
bjs
BM
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