É com muita mágoa e tristeza que escrevo estas breves linhas de homenagem ao senhor José Saramago.
Desde sempre um dos meus autores favoritos (não digo isto agora só para ficar bem... como é costume fazer-se quando alguém morre. É sentido. Se não, veja-se o que escrevi neste artigo ou neste, ou até mesmo neste...)
Hoje a cultura portuguesa fica mais pobre. O nome maior da nossa literatura partiu para parte incerta, deixando-nos uma enorme herança: saber, solidariedade, carácter, consciência, coerência e uma colecção invejável de obras primas escritas na língua de Camões. E o seu Nobel, claro.
Pode ser que finalmente, agora sim, se fale de Saramago como sempre se deveria ter falado: com respeito e admiração.
Espero que "A Maior Flôr do Mundo" que plantaste possa ser devidamente regada pelas novas gerações.
O teu corpo morreu, mas tu nunca morrerás.
Obrigado!
BM
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