segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Revista é LIIIIIIINDA!!!


Após alguns anos de afastamento (porquê?), este fim de semana foi tempo de pôr termo ao jejum de Revista à Portuguesa!

Lembro-me de ser um pirralho e sentar-me na frisa do Maria Vitória e pensar "que raio se passa aqui? que gente marada é esta?" E sair de lá a pensar "se um dia a Medicina der pró torto, venho prá'qui fazer isto!".  :D

Neste sábado a boa da maninha fez o favor de levar família e amigos ao Teatro Maria Vitória para ver:


Neste teatro onde me habituei a ver a Marina Mota, a Noémia Costa, a Maria João Abreu e tantas outras serem BRILHANTES, sentei-me na poltrona de Rui Mendes. Só podia ser um bom pronúncio para o que aí vinha.

E foi!

Florbela Queiroz, Paulo Vasco e Carlos Queiroz à cabeça de um elenco jovem e talentoso, não deixam a sua idade ser impeditivo para se distinguirem naquele palco. A Florbela, com claras dificuldades físicas, não faz nada má figura, bem pelo contrário. Paulo Vasco, impecável, como de costume. Carlos Queiroz não me lembro de ter visto ao vivo, mas gostei da sua prestação. A sensação do Fado, Joana Baeta, é dona de uma potente voz que, sem pretensões, enche a casa com a sua musicalidade. Vanessa de quem, confesso, não sou grande fã, faz um número de menino de rua de elevada qualidade. 

Os bailarinos, figurinos e música são também bastante bons.

Posto isto, não há qualquer razão para não irem JÁ ao Parque Mayer e ver este teatro que é tão e só nosso... e sair de lá a gritar a plenos pulmões "Eu sou a Lisboa Moderna!!!!!"

"Mas a Lisboa que se preocupa com as pessoas, com as tradições, com os monumentos, com o seu potencial. A Lisboa que é moderna, mas que não esquece a Lisboa Antiga. A Lisboa que é Moderna, mas que quer ser ainda melhor!"

"'Mai nada!"

BM

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