Após dois longos dias, cheios de palestras, cursos e posters, a minha
tarefa principal neste congresso – IRPA 13 - ficou concluída.
O congresso da IRPA realiza-se de 4 em 4 anos e reúne os
melhores especialistas em protecção radiológica do mundo. Isto significa que
não é a coisa mais fácil do mundo estar-se representado no painel de autores
deste congresso. É por isso que, sem qualquer falsa modéstia, me assumo
bastante contente por ter apresentado o meu trabalho rodeado por pessoas nas
quais me baseei para o fazer. Olhar para o lado e ler no poster “XU, X” e
pensar que foi o livro dele que me possibilitou estar aqui hoje… ou ir ao
auditório e ouvir o senhor Stabin, autor que mais citei na minha tese, a falar
de fantomas e modelos Biocinéticos…. foi uma das coisas mais surreais que já me
aconteceram.
E partilho isto convosco hoje, porque penso que devemos
orgulhar-nos do que somos, do que temos e do que fazemos. Não acredito na
teoria dos coitadinhos e dos pobrezinhos. Sei que os portugueses são tão
capazes do melhor como qualquer outro povo.
É preciso é que tomem disso
consciência.
Eu já tomei.
Abraço a partir de Glasgow,
BM
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