sábado, 3 de janeiro de 2009

Os Operários do Natal

Acabo de ver esta preciosidade no blogue do amigo Markl (Há vida em Markl) e não resisti a colocar-vos aqui o link de uma grande memória da minha infância.

Também tive uns pais que não deixaram de comprar, não para mim, mas para a minha irmã, este vinil que mistura a alegria do Natal, com a veracidadade dos factos de quem o constrói.

Apesar de não ter sido comprado a pensar em mim, ouvi-o vezes sem conta, até saber todas as músicas decor. Se calhar também por isso nunca acreditei no Pai Natal e nunca achei o Natal uma coisa divina... mas sim o produto do esforço de muitos operários que, nas fábricas, faziam e fazem os brinquedos que nós, crianças do mundo, recebemos às 0h00 do dia 25 de Dezembro.

Obrigado Markl por me fazeres relembrar a minha, provavelmente, melhor memória de Natal!



Podes ouvir o albúm aqui!!!

Aproveito também partilhar convosco que este ano também eu fui um operário do Natal.
Para além de todas as actividades em que orgulhosamente participo, como a Caneças Solidária, ou a Festa de Natal dos jovens da Obra do Padre Abel, este ano tive um convite, no mínimo sui generis: ser o Pai Natal de um simpático pimpolho de 1 aninho (e quase não precisava de almofada para mimetizar a barriguinha do velhinho das barbas).

 



Não sei bem se é certo ou não enganar assim as crianças, talvez não... por isso mesmo, a intenção foi sempre de denunciar a minha identidade à criança. 
E mesmo que não quisesse, tinha de o fazer, pois o jovem ou teve medo da figurinha vermelha e arredondada ou pura e simplesmente não gostou dela. Vejam a cara que me lançou quando lhe apareci, com o afamado oh oh oh:



E pronto, quebrado o feitiço, ou o horror, depende da perspectiva, lá me revelei à criança que desata a rir e a pedir para ir ao meu colo, dando vida à afirmação dos Operários do Natal: "Cada amigo nosso, vale mais do que o Pai Natal". Foi lindo.



Conclusão: a criança é inteligente e eu sou mais fixe que o Pai Natal.

Temos pena.

BM

4 comentários:

Ana disse...

Gostei da história. Já tinha visto o disco no blog do Markl. confesso que não conhecia o album - falha de formação.
Agora, o que me fez rir foi a conclusão. Ó Sr. Dr., onde raio é que a prendeu lógica? ah e tal, disco, ah e tal, eu vestido de Pai Natal, ah e tal, criança a chorar - «a criança é inteligente e eu sou mais fixe que o Pai Natal». Um bocadinho rebuscado, não?
=)

Ana disse...

Já agora um comentário a uma das fotos que tens no flickr. O rio que tens como Rio Viliya, na Lituânia chama-se Neris. Na verdade o rio nasce na Bielorrússia, e ao que parece lá tem um nome que soa a isso. Na Lituânia, vai-se lá saber porquê, chamam-lhe Neris.

Achei justo fazer o reparo, já que estiveste em terras lituanas e não bielorrússas. =)

Bruno Martins disse...

qto à conclusão, dava jeito, tá?
nunca disse que era científico. ;)

qto ao rio, obrigado pelo reparo. Realmente tinha-me deparado com os dois nomes e achei mais correcto colocar o de "nascença", mas se em Vilnius lhe dão outro nome... uhm...mas deve ser como o Tejo, que nasce em Espanha e onde é conhecido por Tajo. Devem querer dizer o mm, em línguas diferentes... sei lá.

BM

Andrea Santos disse...

ahahahahaha! que barriga de pai natal tão farsola! mas por que raio andas tu a tentar enganar a criança?! ah e tal... pai natal... peah!!!! ainda por cima o miúdo é tão querido...
tá giro... e é giro partilhares esse figurão ca malta! hahahahahaahah